Por Gabriela Moncau
A partir desta terça-feira (29), trabalhadores de aplicativos – entre motoristas e entregadores – farão greves e manifestações em pelo menos 16 cidades brasileiras. As principais empresas que as greves miram são as maiores dos setores de transporte individual e de delivery no Brasil: Uber, 99 e iFood.
São elas: Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Carapicuíba (SP), Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), Aracaju (SE), Teresina (PI), Manaus (AM), Recife (PE), Porto de Galinhas (PE), Vitória de Santo Antão (PE), Caruaru (PE), Garanhuns (PE), Petrolina (PE), Porto Alegre (RS) e Curitiba (PR).
Melhores condições de trabalho, aumento da remuneração das corridas e rechaço à alta no preço dos combustíveis são as reivindicações que unem as categorias nas mobilizações que, em algumas cidades, levam o nome de “apagão dos aplicativos”.
Nesse mês, uma pesquisa vinculada à Universidade de Oxford sobre a atuação dessas e mais três plataformas no Brasil apontou condições de trabalho indecentes nas empresas.
Há meses entregadores de app ventilam a ideia de um breque nacional contra as plataformas em 1° de abril, o dia da mentira. A isso se somaram as mobilizações de motoristas da Uber e da 99 previstas para 29 de março.
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