“Todas nós fortalecemos um pedaço da luta, a junção faz que o movimento seja forte”, artista visual, Júlia Steffen

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Diante dos diversos casos de violência contra mulheres, a artista visual e mestre em design, Júlia Steffen desenvolve projetos em prol do tema. Entre estes trabalhos estão ‘‘100 mulheres – 5 perguntas’‘ e “Da dor à luta: histórias de mulheres sobreviventes da violência”. Para falar sobre sua atuação, Júlia esteve no JTT-Manhã Com Dignidade.

Ela conta que em 2014 entrou no curso de Design na UFSC. Em 16 de abril de 2016, foi escoltada por um colega fora da universidade e guardou essa vivência por 1 ano. Quando ela decide contar para outras pessoas, dialogou com outra artista da àrea falando que gostaria de transformar sua realidade em outra coisa. Assim surgiu a ideia de desenvolver projetos nesta área.

Entre seus trabalhos, Júlia contemplou a realidade de mulheres indígenas e colombianas, quando realizou intercâmbio no país. Foi em 2019 que surgiu o projeto “100 mulheres – 5 perguntas”. Ali, ela poder dar voz a mulheres que ficam quietas, como ela ficou por 1 ano. O projeto foi contemplado pelo Edital Adir Blanc e se tornou um livro digital. Além disto, conta que já realizou várias exposições do trabalho.

Captura de tela.
Captura da tela

“É dolorido, mas, é isto, o objetivo é que alcance novos lugares, ajudar no ativismo e mudança de comportamento em alguma pessoa”.

Agora, Júlia aguarda o resultado do Edital Elisabete Anderle, onde inscreveu o projeto “A dor e a Luta”. Segundo ela, este projeto é uma continuidade de seu trabalho, caracterizado como artevismo, a arte unida de ativismo social-político. Ela entende, que este trabalho fortalece o movimento feminista.

Captura de tela.

“Todas nós fortalecemos um pedaço da luta, a junção faz que o movimento seja forte”.

A artista convida a todas, todes e todos, para evento organizado pela Coordenadoria da Mulher de Florianópolis, amanhã, no Largo da Alfandega, 9h da manhã às 17h, onde estará expondo seu trabalho e realizará oficina para construir uma colcha de retalhos, com pintura. Justamente, para se expressar referente à violência contra mulher. O evento é gratuito.

Para assistir à entrevista completa, acesse:

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