O progresso anunciado pela “modernização” do mundo do trabalho e pela chamada quarta revolução industrial hoje é contradito pela precarização do trabalho e do trabalhador. O setor dos edifícios e imobiliárias está entre os mais afetados, sofrendo um ataque duplo, de um lado pela terceirização e do outro pelos sistemas eletrônicos que substituem trabalhadores.
Com a pandemia da Covid-19, a rotatividade e o desemprego dos trabalhadores de edifícios aumentaram consideravelmente. Eles são os porteiros, faxineiros, zeladores, entre outros. Não produzem bens materiais, mas um serviço essencial.
Uma das consequências da terceirização e da automatização no setor é a falta de segurança. Terceirizados têm uma rotação muito maior e portanto não conhecem os condôminos e não sabem quem pode entrar e sair do edifício. No caso da portaria remota, um conjunto de porteiros são substituídos por um funcionário único que muitas vezes sequer se encontra no mesmo estado.
O Sindicato dos Empregados em Edifícios de Florianópolis (SEEF) passa pela dificuldade de que a categoria é muito espalhada, o que dificulta a aproximação ao sindicato. O SEEF se ocupa de quatro convenções que incluem condomínio, comerciais residenciais, shopping center e imobiliária.
A Agenda dos Trabalhadores é com a parceria do Dieese que dá visibilidade a temas que afetam profundamente a vida de trabalhadores do setor público e privado, terceirizados e precarizados, desempregados e desalentados. Reune dirigentes, lideranças, advogados, economistas, jornalistas, todos e todas que estão preocupados com as profundas transformações que estão ocorrendo no mundo do trabalho.
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