STJD alivia pena ao Brusque, que negou racismo contra Celsinho: “chamar de macaco não é de extrema gravidade”

Com a decisão, o Brusque soma 44 pontos, ficando, portanto, muito perto da permanência na série B

Celsinho, meia do Londrina. Foto: Gustavo Oliveira/LEC

247 – O plenário do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) decidiu nesta quinta-feira (18) aliviar a pena do Brusque e devolver seus três pontos que haviam sido perdidos na tabela de classificação da série B após o caso de injúria racial cometido pelo até então presidente do Conselho Deliberativo do clube, Júlio Antonio Petermann, contra o jogador Celsinho, do Londrina. Na partida em questão, o árbitro Fábio Augusto Santos Sá Junior registrou na súmula que um integrante do staff do Brusque falou: “vai cortar esse cabelo, seu cachopa de abelha”.

Com a decisão, os catarinenses somam 44 pontos, ficando, portanto, muito perto da permanência na segunda divisão.

O relator do caso, Maurício Neves Fonseca, que defendia a permanência da perda dos três pontos do time, foi vencido pelos outros auditores, que definiram que o Brusque seria punido apenas com multa e suspensão do dirigente, mas sem a perda de pontos na tabela.

A decisão causou revolta nas redes sociais, principalmente por causa dos argumentos utilizados pela defesa do Brusque: “o cabelo dos funcionários do Brusque parecem com o do Celsinho e eles não acham que é racismo”; “racismo sempre existiu”; “chamar de macaco não é de extrema gravidade”; “se chamarem o cabelo do David Luiz de ninho de abelha é racismo?”.

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