Silvinei Vasques, ex-diretor da PRF, é preso por suposta interferência nas eleições

Silvinei foi detido em Florianópolis; outros 47 policiais rodoviários federais serão ouvidos na operação deflagrada nesta quarta

O então diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques e o ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Anderson Torres – Foto: Tom Costa/MJSP

DCM.- O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal Silvinei Vasques foi preso preventivamente na manhã desta quarta-feira (9), em investigação sobre interferência no segundo turno das eleições de 2022. A prisão ocorreu em Florianópolis.

A prisão foi autorizada por Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), e faz parte de operação que apura o uso da máquina pública para interferir no processo eleitoral de 2022. Além da prisão de Silvinei, a Polícia Federal cumpre outros 10 mandados de busca e apreensão relacionados ao caso. 47 PRF vão ser ouvidos na operação, batizada de Constituição Cidadã.

Em 30 de outubro, dia do segundo turno, a PRF realizou blitze que interferiram na movimentação de eleitores, sobretudo no Nordeste, onde Lula (PT) tinha vantagem sobre Jair Bolsonaro (PL) nas pesquisas de intenção de voto. Na véspera, o diretor-geral da PRF havia declarado voto em Bolsonaro.

Alexandre de Moraes, determinou, na época, a suspensão imediata das blitze, sob pena de prisão de Vasques. Entre os crimes investigados na operação estão prevaricação, violência política, e impedir ou atrapalhar a votação.

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