Por Ana Prestes.
A juíza equatoriana Daniella Camacho acolheu uma solicitação da procuradora geral do Equador, Diana Salazar, de determinar a prisão preventiva do ex-presidente Rafael Correa devido a um caso de supostos subornos envolvendo o partido de Correa quando era presidente, Alianza País. Hoje o partido está dirigido e conformado por correligionários do presidente Lenín Moreno, traidor de Correa e do AP. A denúncia é bastante política e imbricada e faz alusões a uma rede de captação de fundos a partir de empresas prestadoras de serviço ao Estado para financiamento de campanhas eleitorais. Correa vive na Bélgica desde que deixou a presidência do Equador em 2017. Ele sofre perseguição política semelhante a Lula, no Brasil, e Cristina Kirchner, na Argentina. O então vice-presidente do Equador, Jorge Glas, encontra-se preso neste momento.