A Justiça de São Paulo autorizou a quebra de sigilo de computadores que dispararam mensagens contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e adversários políticos do presidente Jair Bolsonaro. A decisão ocorre na esteira das investigações que apuram a existência de um suposto braço paulista do “gabinete do ódio” que operaria do Palácio do Planalto.
Documentos obtidos por VEJA comprovam que a maioria dos IPs investigados são de um provedor público do estado, a Prodesp (Companhia de Processamento).
Os parlamentares suspeitam que parte dos ataques recebidos durante a briga interna que opôs as alas bolsonarista e bivarista do PSL partiu da Assembleia Legislativa do estado de São Paulo (Alesp) – nas redes sociais, Hasselmann foi alvo de ataques que a associaram, por exemplo, à personagem de desenho infantil Peppa Pig.
A ação é movida por deputados federais que romperam com Bolsonaro, como Junior Bozzella (PSL-SP) e Joice Hasselmann (PSL-SP), líder do partido na Câmara dos Deputados.
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