Primeiro Aniversário do governo de Porfirio Lobo Sosa


Por José Manuel Zelaya Rosales*

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Carta ao Povo Hondurenho

Santo Domingo, 27 de janeiro de 2011.

O balanço do governo de Porfirio Lobo Sosa, um ano depois do meu exílio forçado e ilegal, apresenta resultados desalentadores e negativos. Ante a envergadura desta crise é um dever ineludível de todos os hondurenhos propor soluções reais e honestas, já que ao longo destes 12meses, a tendência do governo com as suas ações tem sido piorar a situação sócio-econômica e política do país.

Os acontecimentos que afetam a vida nacional são graves e entendidos em sua correta dimensão são o resultado da ausência absoluta de sensibilidade ante o sofrimento indizível das maiorias do povo; operários, camponeses, professores e trabalhadores, enquanto os que geraram o conflito continuam constituindo o poder real do país.

O desempenho econômico do país tem sido negativo, com todos os indicadores básicos em queda, endividamento, aumento do preço da cesta básica, combustíveis, energia elétrica, e com uma insegurança jurídica e crimes que têm convertido Honduras a um dos três países mais violentos do mundo. Os prognósticos de melhoras são muito reservados para o 2011. Sete de cada dez famílias no país vivem sob a linha da pobreza, e a situação parece piorar pelo pobre desempenho do investimento público e o comportamento de elevação dos preços nos mercados internacionais, especialmente alimentos e carburantes.

A situação no exterior é contraditória, o reintegro de Honduras à Organização de Estados Americanos (OEA), de onde foi suspendida em função do Golpe não tem podido consumar-se. As demandas colocadas pela comunidade latino-americana têm sido iludidas e ignoradas com aleivosia pelo governo do Porfirio Lobo. Este é considerado em todo o continente como um claro fracasso durante este ano de sua administração.

Povo hondurenho: a disposição do governo por alcançar uma reconciliação nacional, é impossível de valorar, já que o discurso conciliador de Porfirio Lobo Sossa, contrasta com a política de perseguição e repressão contra o povo em resistência, e ainda não se formaliza o reconhecimento da Frente Nacional de Resistência como a oposição autêntica no país.

A política agrária do governo, caracterizada pela dualidade, é uma séria ameaça à estabilidade e possibilidade de paz no campo. A falta de controle sobre grupos paramilitares privados, responsáveis de 90% das violações aos Direitos Humanos, desencadeiam mais tragédias especialmente massacres urbanos e no agro nacional.

Condenamos com vigor, todas as ações que suprimem as conquistas históricas dos professors e os operários.

O governo de Porfirio Lobo Sosa tem ignorado nossos repetidos chamados à reconciliação e a terminar com a impunidade e os privilégios da classe dominante e prefere que os entes administradores de justice sigam manipulando a jurisprudência, e mantenham a perseguição política na minha contra, apesar da condena mundial e o repúdio popular contra estes.

Devemos reconhecer no balanço legislativo, as reformas ao artigo 5 constitucional, que constituem uma resposta correta na direção das aspirações do povo; não assim as concessões para desmembrar o território nacional em cidades estado.

Ante estas circunstâncias, chamamos novamente ao povo para ser vanguarda na luta e ao governo a reconsiderar suas posturas, a terminar com a perseguição política, e a repressão maciça e seletiva, da resistência, a devolver aos professores suas conquistas, aos camponeses seu direito à terra e aos operários seu salário, como passo fundamental para iniciar o processo de restauração democrática do país.

*Presidente Constitucional

2006-2010

Coordenador General

Frente Nacional de Resistência Popular

Desde a República Dominicana.

CARTA AL PUEBLO HONDUREÑO PRIMER ANIVERSARIO DEl GOBIERNO DE PORFIRIO LOBO SOSA

Por José Manuel Zelaya Rosales.

Santo Domingo 27 de enero de 2011

El balance, del gobierno de Porfirio Lobo Sosa, a un año de mi exilio forzado e ilegal, muestra resultados desalentadores y negativos. Ante la envergadura de esta crisis es un deber ineludible de todos los hondureños proponer soluciones reales y honestas, ya que a lo largo de estos 12 meses la tendencia del gobierno con sus acciones ha sido a empeorar la situación socioeconómica y Politica del país .

Los acontecimientos que afectan la vida nacional, son graves y entendidos en su correcta dimensión, son el resultado de la ausencia absoluta de sensibilidad ante el sufrimiento indecible de las mayorías del pueblo; obreros, campesinos, maestros y trabajadores, mientras los que generaron el conflicto siguen constituyendo el poder real del país .

El desempeño económico del país ha sido negativo, con todos los indicadores básicos mostrando declive, endeudamiento, aumento de la canasta básica, combustibles, energía eléctrica, y con la inseguridad Juridica y el crimen han convertido a honduras entre los 3 países mas violentos del mundo. Los pronósticos de mejorías, son muy reservados para el 2011. Siete de cada diez familias en el país viven bajo la línea de pobreza, y la situación parece empeorar, por el pobre desempeño de la inversión publica y el comportamiento a la alza de los mercados internacionales, especialmente alimentos y de los carburantes.

La situación en el exterior es contradictoria, el reintegro de Honduras a la Organización de Estados Americanos (OEA), de donde fue suspendida a raíz del Golpe no ha podido consumarse. las demandas planteadas por la comunidad latinoamericana, han sido alevosamente eludidas e ignoradas por el gobierno de Porfirio Lobo. Este es considerado en todo el continente como un claro fracaso durante este año de su administración .

Pueblo hondureño, la disposición del gobierno por alcanzar una reconciliación nacional, es imposible de valorar, ya que el discurso conciliador del Porfirio Lobo Sosa, contrasta con la política de persecución y represión contra el pueblo en resistencia, y aun no se hace formal reconocimiento del Frente Nacional de Resistencia Popular como la oposición autentica en el país.

La política agraria del gobierno, caracterizada por la dualidad, es una seria amenaza a la estabilidad y posibilidad de paz en el campo. La falta de control sobre grupos paramilitares privados, responsables del 90 % de las violaciones a los DDHH, desencadenan mas tragedias especialmente masacres urbanas y en el agro nacional .

Condenamos con vigor, todas las acciones que suprimen las conquistas históricas de los maestros y los obreros .

El gobierno de Porfirio Lobo Sosa ha ignorado nuestros repetidos llamados a la reconciliación y a terminar con la impunidad y los privilegios de la clase dominante y prefiere que los entes administradores de justicia sigan manoseando la jurisprudencia, y mantengan la persecución política en mi contra, a pesar de la condena mundial y el repudio popular contra estos.

Debemos reconocer en el balance legislativo, las reformas al artículo 5 constitucional, que constituyen una respuesta correcta hacia las aspiraciones del pueblo, No así las concesiones para desmembrar el territorio nacional en ciudades estado .

Ante estas circunstancias, llamamos nuevamente al pueblo a ser vanguardia en la lucha y al gobierno a reconsiderar sus posturas, a terminar con la persecución política, y la represión, masiva y selectiva, de la resistencia, a devolver a los maestros sus conquistas, a los campesinos su derecho a la tierra, y a los obreros su salario, como paso fundamental para iniciar el proceso de restauración democrática del país.

Presidente Constitucional

2006-2010

Coordinador General

Frente Nacional de Resistencia Popular

Desde República Dominicana

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