Presidente da Finlândia confirma tentativa de filiar-se à OTAN

O Presidente da Finlândia Sauli Niinistö confirmou neste domingo (15) os esforços de seus país para filiar-se à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), aliança militar do Ocidente, em uma mudança histórica na política nacional motivada pela invasão russa da Ucrânia.

As informações são da agência de notícias Reuters.

Moscou — que compartilha 1.300 km de fronteira com a Finlândia — descreveu como erro a intenção de Helsinque de juntar-se aos 30 membros da coalizão, em detrimento das relações bilaterais. A Suécia deve seguir os passos finlandeses em breve.

Na quinta-feira (12), Niinistö e a premiê Sanna Marin expressaram seu apoio à parceria com a OTAN, ao avalizar uma solicitação formal.

“Nós, o presidente e o comitê de política externa do governo, decidimos juntos que a Finlândia … concorrerá a uma vaga na OTAN”, declarou Niinistö a repórteres no Palácio Presidencial de Helsinque.

No sábado (14), o presidente finlandês telefonou a seu homólogo russo Vladimir Putin para informá-lo dos planos de juntar-se à aliança. Putin alertou que a decisão deve prejudicar as relações entre as partes.

“Nós, finlandeses, não somos conhecidos por agir pelas costas ou encobrir nossos atos”, acrescentou Niinistö. “É melhor dizer abertamente o que já foi dito, incluindo às partes interessadas, e é isso que quero fazer”.

O presidente finlandês expressou prontidão para dialogar ainda com Recep Tayyip Erdogan, após o presidente turco declarar objeção à entrada dos estados nórdicos na coalizão. Como membro da OTAN, a Turquia pode vetar os requerimentos.

Niinistö alegou “confusão” sobre uma suposta mudança na posição de Ancara. “Precisamos agora de uma resposta bastante clara e estou preparado para ter uma nova conversa com o presidente Erdogan sobre os problemas que ele mencionou”.

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