A banalidade do mal de Hannah Arendt foi tema da coluna “Pré-Textos” de Michel Croz nesta sexta-feira (18). A filosofa e escritora faz uma avaliação da proporção do mal e partir de sua concepção formula reflexões a partir de figuras políticas que aproveitam lacunas sociais para impor agressões a existência humana.
Michel Croz, cita trechos do livro “Eichmann em Jerusalém” onde a filósofa analisa caso de Adolf Eichmann, que deveria ser o maior julgamento de um carrasco nazista depois do tribunal de Nuremberg. “Ele não era um monstro, era comum, como muitos outros.”
Entre suas definições, ela afirma no livro “O mal não pode ser explicado como uma fatalidade, mas, sim, como uma possibilidade da liberdade humana”. Além disso, expande sua análise afirmando que o mal é extremo, mas, superficial, ainda que as consequências sejam desastrosas. Apenas o bem, tem profundidade e pode ser radical.
Assista à coluna completa abaixo: