Por Giovanna Galvani.
Além do assessor Mateus Von Rondon, que teve a empresa relacionada na prestação de contas das campanhas falsas, a reportagem relatou que também foi preso um dos coordenadores da campanha do atual ministro à Câmara dos Deputados em 2018, Roberto Silva Soares. Conhecido como Robertinho, ele é suspeito de negociar as devoluções das quantias do fundo eleitoral e é o atual primeiro-secretário do diretório do PSL em MG.
Em fevereiro, uma denúncia do jornal Folha de S. Paulo apontou que Marcelo direcionou R$ 279 mil a quatro candidatas que não tiveram campanha e nem votação relevante, o que levantou a suspeita de serem laranjas.
Na época, pelo menos uma das candidatas envolvidas no esquema mineiro relatou que o ministro Alvaro Antonio, então candidato a deputado federal, pediu a devolução de parte da verba recebida. Em depoimento ao Ministério Público Eleitoral, Adriana Borges disse que tomou um susto com a “proposta indecente” do assessor dele: receberia 100 mil, mas teria de devolver 90 mil e ainda emitir 9 cheques em branco.