O congresso, governo, e a direita liberal que se posa como opositora, querem impor à população trabalhadora a precarização dos serviços públicos. A federação pretender ameaçar com arrocho salarial aos funcionários nos estados caso seja gasto mais de 95% do que arrecadam.
A PEC 186 tem por objetivo garantir que grande parte das verbas estatais sejam destinadas aos detentores da dívida pública, aos especuladores e banqueiros. Bolsonaristas, centrão, e a direita tradicional, todos os golpistas estão unidos para proteger o Teto de Gastos e a chamada “responsabilidade fiscal”, não só para a felicidade do mercado financeiro e o imperialismo, como também para preservar a casta estatal de juízes e militares.
Para proteger os lucros de especuladores da dívida e as regalias de juízes e militares, intactos e protegidos pela PEC 186, querem fazer com que a classe trabalhadora continue a pagar pela crise e arrochar até 2036 o salário de professores e impedir a contratação de profissionais da saúde mesmo em meio a catátrofe de milhares de mortes diárias.
Os representantes dos capitalistas, que vemos entrar em brigas e disputas em torno da gestão da crise sanitária, votam conjuntamente nesta proposta que precariza a educação e saúde, arrocha os salários de professores e garante que, em tempos de pandemia, reste à população serviços públicos ainda mais precários no futuro.
Incluindo Tábata Amaral (PDT), prodígia do segundo homem mais rico do Brasil, Jorge Paulo Lemann que acumula em seus bolsos mais de 17 bilhões de dólares, dos liberais aos bolsonaristas, desejam continuar com o seu programa econômico golpista. A reforma trabalhista, a reforma da previdência, e o próprio Teto de Gastos já mostram suas consequências catastrófica neste momento de crise sanitária, os capitalistas desejam que essa situação terrível perdure por vários anos à fio para preservar os lucros de especuladores.
É preciso se levantar e exigir que venha das fortunas e privilégios de juízes, promotores e generais, assim como dos grandes capitalistas e bancos, a verba para o auxílio emergencial e medidas para combater a pandemia, não dos salários já baixos de professores e os trabalhadores da saúde e educação.
É preciso um grande levante nacional de trabalhadores públicos e privados unidos pela revogação da reforma trabalhista e da previdência, pela quebra do sigilo fiscal de grandes sonegadores e confisco de seus bens, uma taxação de grandes fortunas e pelo não pagamento da fraudulenta dívida pública que é um verdadeiro assalto legalizado pelo capitalismo.
Que grandes centrais sindicais como CUT e CTB rompam com seu silêncio criminoso nesse momento e rompam com a política do PT e do PCdoB em vender ilusões eleitorais para a classe trabalhadora e esperar até para 2022 como se mudando os personagem da política nacional fosse possível resolver a crise capitalista. Só quem pode dar uma resposta a altura dos problemas atuais, econômicos e sanitários, é a classe trabalhadora organizada em cada local de trabalho e moradia para impor que sejam os capitalistas que paguem pela crise que criaram.