Por Lucas Vasques
O entregador de aplicativos e ativista paulistano, Paulo Roberto da Silva Lima, conhecido como Paulo Galo, teve decretada prisão provisória por cinco dias, nesta quarta-feira (28), de forma arbitrária, após se apresentar ao 11º Distrito Policial de Santo Amaro, em São Paulo. A delegacia investiga o incêndio da estátua de Borba Gato, no sábado (24).
A companheira de Galo, Gessica, também foi presa por envolvimento no ato. Ambos têm uma filha de três anos. Além disso, foi expedido mandado de busca e apreensão na casa do ativista.
O mandado para a residência do ativista havia sido expedido para o local errado e ele apresentou seu endereço correto, autorizando e possibilitando a entrada em sua residência para possíveis buscas.
Ao chegar à delegacia, para se apresentar espontaneamente, Galo falou rapidamente à imprensa.
“Sou integrante da Revolução Periférica. O ato que foi feito no Borba Gato foi para abrir um debate. Em nenhum momento aquele ato foi feito para machucar alguém ou querer causar pânico na sociedade”, explicou.
“Aquele ato foi feito para abrir um debate e o debate foi aberto. Aqueles que dizem que tem de fazer pelas vias democráticas, a gente buscou fazer isso: abrir o debate. Que esse debate ocorra para que as pessoas possam decidir se querem estátua de 13 metros de altura, que homenageia um genocida e um abusador de mulheres”, acrescentou Galo.