Para Pedro Cardoso, classe média se uniu ao fundamentalismo religioso em busca de ascensão: “É fascismo”

Para o ator, atualmente no país há um “um ataque forte contra a cultura por uma parte da população que se embrulha na bandeira e tenta transformar o Brasil na ideia que elas têm do Brasil”

Imagem: Reprodução

De passagem por São Paulo, onde realiza sete espetáculos e um workshop ao lado da mulher, Graziella Monteiro, o ator Pedro Cardoso, que mora atualmente em Portugal, disse que atualmente no país há um “um ataque forte contra a cultura por uma parte da população que se embrulha na bandeira e tenta transformar o Brasil na ideia que elas têm do Brasil”.

Para o ator, a união da classe média com grupos religiosos para obter uma “ascensão social” traçou um panorama tenebroso no Brasil.

“O que aconteceu foi que um grupo de classe média que se sentia excluído se agregou a um fundamentalismo religioso para obter uma ascensão social”, diz. “E eles não toleram quem pensa diferente. Isso é fascismo”, disse, em entrevista a Teté Ribeiro, na Folha de S.Paulo deste sábado (13).

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