Redação com informes de Sofia Andrade.
Dias atrás surgiu a ocupação Carlos Marighella. Mais de 60 famílias ocuparam um conjunto de prédios ociosos do projeto Minha Casa Minha Vida que há muito tempo estão sem terminar e vazios, aparentemente por problemas no contrato de construção.
Esses prédios há anos ociosos não cumprem a função social exigida na Constituição. De tal modo que um conjunto de famílias que não conseguem pagar aluguel e se alimentar por causa da situação de pobreza, sub e desemprego que vive o Brasil, se organizaram para encontrar abrigo nessas construções esquecidas.
Na madrugada desta quarta-feira, 11 de maio, as famílias ocupantes, compostas por famílias, mães solo, homens empregados e desempregados, crianças, idosos e em alguns casos com animais domésticos, foram surpreendidas por tiros e rojões disparados por homens fortemente armados, segundo relato do morador cuja imagem aparece a seguir.
Relato de morador da Ocupação Marighella que sofreu ataques e agressões: “Me bateram com pau, chute e deram dois tiros em minha direção. Eles estavam armados e com tiro de calibre grosso”.
Na manhã de ontem, no JTT, o jornalista Raul Fitipaldi entrevistou Filipe Bezerra, membro da coordenação da Ocupação Carlos Marighella. Confira desde o começo da entrevista clicando no vídeo abaixo: