O vídeo assustador de Michelle Bolsonaro. Por Giselle Zambiazzi.

    Por Giselle Zambiazzi.

    Completamente assustador o vídeo que mostra Michelle Bolsonaro e um bando de fundamentalistas engravatados orando, “falando em línguas” e comemorando praticamente num transe a nomeação de André Mendonça ao STF.

    Não são pessoas humildes numa igreja num bairrinho qualquer. São pessoas ligadas ao presidente de um país de dimensões continentais. É na mão dessa gente fanática, lunática e criminosa que que nós estamos.

    Um bando completamente sem escrúpulos que usa uma coisa que chamam de religião pra se manter no poder com orçamentos secretos e cartões corporativos que não podem ser investigados.

    Bom, eu sei que todo mundo que tá aqui no meu perfil sabe de tudo isso. É obviedade.

    Mas tá impossível aceitar essa realidade e ver que ninguém faz absolutamente nada. O máximo que conseguem é pensar em eleição como se fosse possível aguentarmos a ascensão cada dia mais exitosa dessa gente podre.

    A cicatriz que Bolsonaro tá deixando no Brasil é irreversível. Gerações inteiras mal começaram a sentir. O grosso ainda vem. Muitas das reformas criminosas aplicadas só começam a ter efeito a partir dos próximos anos.

    E mesmo com salário cada vez menor, menos direitos, gás de cozinha a mais de 100 reais, gasolina a 7, carne a preços absurdos – tudo isso aplicado a um país que já estava em frangalhos – ainda é impossível falar de política porque a maioria das pessoas ao redor defende essa podridão com paixão.

    Por quê?

    “Porque eu aceitei Jesus Cristo como meu único e definitivo salvador e o presidente é enviado por ele”.

    É isso que tu tem de resposta das pessoas cada dia com mais frequência.

    Dizem que eu caí no pessimismo típico dos velhos. Olha… nem quando estudo sobre a política dos séculos 17 e 18 porque me interesso por entender a queda dos reinados europeus e o advento da revolução industrial, eu vejo qualquer coisa parecida.

    Giselle Zambiazzi é jornalista.

    A opinião do/a autor/a não necessariamente representa a opinião de Desacato.info.

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