Nesta quarta-feira (27), o músico Alegre Corrêa entrevistou a atriz, narradora de histórias, gestora cultural brasileira, curadora e gestora de projetos como “África Diversa”, Daniele Ramalho.
A leitura, desde a infância, transportou Daniele para vários lugares. Uma de suas características é a curiosidade. Durante sua trajetória, encontra a multiplicidade como aspecto fundamental para desenvolver suas capacidades.
Após sua vivência coletiva no teatro, estudou mitologia indígena e caminhos foram sendo abertos. Em 2000, teve seu primeiro contato com comunidades indígenas através do projeto “Rito de Passagem”. A partir disto, se estabelece a ligação com a cultura popular brasileira.
Além de trabalhos de curadoria, também fez parte de projetos de narração de histórias com mestres orais e contadores de história de todo país. Como o “África Diversa”.
Este trabalho faz a artista refletir sobre como a sociedade vive. Sobre o que acontece em volta. Para ela, estar entre palavra e silêncio, conhecendo novas culturas adquire visões de mundo e se relaciona com o que chamamos de aqui e agora.
A profissional também participou, no contexto periférico, do projeto Parque da Rocinha. “Na minha primeira ida, a primeira sensação é que eu tinha voltado à África”, descreveu a experiência relacionando a existência da população negra e riqueza de diversidade.
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