O inominável ocupa toda a mídia. Por Roberto Liebgott.

Por Roberto Liebgott, Equipe Cimi-Sul, Porto Alegre.

Assistindo aos telejornais me impressionou o quanto se fala no nome Bolsonaro, tanto para elogiar, como para criticar. Mas se fala dele e se fala, se fala, se fala e se fala dele muitíssimas vezes, especialmente no horário considerado nobre, das 18 às 23 horas.

Cansado decidi acessar os grupos dos quais participo nas redes e, mesmo no WhatsApp e Instagram, dentro de minhas bolhas, compartilham-se quase que exclusivamente alguns fatos ou falas do coiso. Pouco se diz sobre o Lula, sua campanha, propostas, expectativas porque estão priorizando expor o inominável.

Então resolvo voltar para a televisão e assisto a propaganda do PT, aliás a primeira do segundo turno, e o que aparece estampado lá: as mesmas falas, desaforos, deboches, ironias e preconceitos do inominável. Ou seja, ele ocupa todos os espaços. E isso parece um planejamento da campanha do coiso, pois consegue o que quer e precisa em termos de projeção e difusão na reta final da disputa eleitoral.

É preciso dizer que neste ambiente tudo parece bem mais difícil, pois lembra muito a campanha eleitoral passada, do ano de 2018, quando o inominável ganhou.

Porto Alegre, 08 de outubro de 2022.

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