Metro1.- O procurador-geral da República, Augusto Aras, comentou o vazamento de mensagens de procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato, que investigou esquemas de corrupção em todo o país e teve início em Curitiba. De acordo com o novo chefe do Ministério Público Federal (MPF), as informações divulgadas no episódio conhecido como Vaza Jato, do site The Intercept Brasil, apresentam grau de veracidade. Ele foi entrevistado com exclusividade por Mário Kertész na manhã de hoje (30), na Rádio Metrópole.
“Temos que começar a discutir esse assunto do ponto de vista constitucional. Os fatos revelados pela Vaza Jato aparentemente são verdadeiros. Vários membros revelaram idoneidade das conversas. Precisamos ver a validade disso. Estamos no estado democrático de direito, onde os homens se submetem às leis. A par disso, do estado de direito, prevê a segurança jurídica, onde existem dois atributos que afastam o estado de arbítrio, que é a verdade dos fatos e a memória da verdade dos fatos”, declarou o PGR.
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Aras ainda afirmou que não se pode “ignorar a verdade real do MP, ainda que seja para o MP ferir o réu, como não podemos deixar de ferir a memória”. “Se a Vaza Jato revela fatos verdadeiros, é preciso respeitar os fatos e julgamentos já realizados. A responsabilidade dos agentes públicos que tenham cometido excessos, precisamos apreciar oportunamente. O CNMP já está avaliando. Logo, esses fatos são relevantes e nós devemos levar em conta”, acrescentou o procurador-geral, comentando a figura do ex-ocupante do cargo e chefe do MPF no início da Lava Jato, Rodrigo Janot.
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Na semana passada, mais duas instituições confirmaram seu apoio à docuficção “Quarenta”: o Sinasefe e o Sindsaúde. Você também pode fazer parte da campanha de financiamento coletivo. Para contribuições individuais, clique em catarse.me/quarenta