“Nosso trabalho como jornalista está seriamente ameaçado”, Cristina Serra sobre o futuro do jornalismo

Redação

No JTT-A Manhã com Dignidade – dessa segunda-feira, 13 de junho, entrevistamos a jornalista e escritora Cristina Serra sobre o futuro do jornalismo e o caso de Julian Assange.

A perseguição judicial que sofre o jornalista Julian Assange, fundador do Wikileaks, é uma reação dos poderes contra a liberdade de imprensa. Segundo Cristina, “é um golpe contra o jornalismo no mundo inteiro”.

No Brasil, não é diferente. São inúmeros os ataques diários a jornalistas e à imprensa “traduzido da forma mais trágica possível, com o caso do Dom Phillips”, lembra Cristina sobre o desaparecimento do jornalista britânico e do indigenista Bruno Pereira em território brasileiro há mais de uma semana.

Há uma escalada desses ataques a partir de 2018, ou seja, do período eleitoral que elegeu Bolsonaro à presidência. Desde então, os ataques aumentam e em diversas frentes, como é a descredibilização da imprensa por parte do Poder Executivo: “é praticamente o aparelho de Estado posto a serviço de ataques aos jornalistas”, comenta Cristina Serra.

Essas sentenças judiciais, como no caso de Julian Assange, servem de “sentenças exemplares”, ou seja, de intimidação aos outros jornalistas, para que não façam o mesmo trabalho de crítica e de denúncia. “Quando dificultam o trabalho do jornalista, estão tirando o direito básico da sociedade que é de se informar”, afirma Cristina.

Assista a entrevista completa no vídeo abaixo:

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