Mulher. Por Roberto Liebgott.

Força vital, energia que nasce das flores e do mel mais saboroso e denso.

Destemida, vislumbra o horizonte e compõe-se com o anil do céu e a intensidade do sol.

Suave como a brisa, mas corajosa mergulha pelos corações dos ventos.

Singela, bela e doce como frutas orgânicas, cultivadas com esmero e prazer.

Brava, não recua de seus direitos, clama por respeito e torna-se caminho à justiça.

Transparente e cristalina, não se turva e nem se deixa contaminar, sacia a sede de paz.

Mulher, seu dia não se esgota, ao contrário, aprofunda a necessidade de pôr um fim ao machismo e à misoginia.

E desse oito de março, nasçam os outros dias das mulheres pretas, indígenas, lésbicas – de todas as concepções e conceitos – sem distinção de cor e credo.

Porto Alegre (RS), 08 de março de 2024

Por Roberto Liebgott.

 

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