Força vital, energia que nasce das flores e do mel mais saboroso e denso.
Destemida, vislumbra o horizonte e compõe-se com o anil do céu e a intensidade do sol.
Suave como a brisa, mas corajosa mergulha pelos corações dos ventos.
Singela, bela e doce como frutas orgânicas, cultivadas com esmero e prazer.
Brava, não recua de seus direitos, clama por respeito e torna-se caminho à justiça.
Transparente e cristalina, não se turva e nem se deixa contaminar, sacia a sede de paz.
Mulher, seu dia não se esgota, ao contrário, aprofunda a necessidade de pôr um fim ao machismo e à misoginia.
E desse oito de março, nasçam os outros dias das mulheres pretas, indígenas, lésbicas – de todas as concepções e conceitos – sem distinção de cor e credo.
Porto Alegre (RS), 08 de março de 2024