Mudança no transporte coletivo prevê concessão a apenas uma empresa

tcEPor Róbinson Gambôa.

A audiência pública para se discutir o edital de licitação que está sendo elaborado pela Prefeitura da Capital para alterar o sistema do transporte público coletivo em Florianópolis lotou o auditório do Tribunal de Contas do Estado, na manhã desta segunda-feira (9). Logo na primeira intervenção, o consultor técnico Domingos Bonin, de uma empresa contratada pela Prefeitura para organizar o edital, salientou que a intenção é abrir uma nova concessão para apenas uma empresa, ao contrário do que ocorre hoje, quando cinco empresas atendem as linhas que circulam pela Capital.

O espaço reduzido faz com que muita gente acompanhe as discussões em pé. Representantes do Movimento Passe Livre, interessados em acompanhar os debates, preferiram ficar pelo chão, nos corredores laterais do auditório.

Domingos Bonin falou sobre a intenção de implantar um novo sistema com equipamentos eletrônicos modernos, que devem facilitar a vida dos usuários. Todos os veículos estarão interligados a um sistema central, que vai monitorar as linhas e tentar evitar o que chamou de “comboios de ônibus”, quando os coletivos andam juntos e quase vazios.

Este mecanismo, segundo ele, possibilitará tomadas de decisões mais rápidas e eficientes em relação ao gerenciamento do sistema. A nova comunicação visual da frota também será exibida, quando haverá identificação visual única, permitindo fácil percepção aos usuários.

Outra novidade será um botão de pânico, que irá alertar a central em caso de imprevistos, como assaltos, acidentes ou mau-súbitos. Sensores eletrônicos nas portas dos coletivos também vão evitar que o veículo arranque com pessoas subindo ou descendo nos degraus.

– Vamos monitorar através de câmeras o comportamento dos motoristas e cobradores -, explicou Bonin.

Os debates seguem até o final da manhã. O prefeito da Capital, Cesar Souza Junior, deve comparecer ao debate por volta das 11h, como informaram seus assessores. A Audiência deve discutir ainda o código disciplinar que prevê multas mais elevadas, trazendo uma ação mais rígida da Secretaria de Mobilidade Urbana, coibindo as paralisações.

Fonte: Tudo sobre Floripa

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