247 – “Pablo morreu, lemos ao acordar nesta terça-feira (22) na Rússia, e a dor vem com a notícia. Desaparece fisicamente um de nossos maiores músicos”, assim se expressou no Twitter o Primeiro Secretário do Partido Comunista de Cuba e Presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, ao saber da morte do cantor e compositor Pablo Milanés, informa o Granma, jornal do Partido Comunista Cubano.
O Chefe de Estado acrescentou: “Voz indissociável da trilha sonora da nossa geração. Minhas condolências a sua viúva e filhos, a Cuba.”
A morte do trovador, uma das figuras mais reconhecidas da música cubana, ocorreu esta segunda-feira, 21 de novembro, em Madrid, aos 79 anos.
O fundador do grupo de Experimentação Sonora ICAIC e do Movimento Nueva Trova foi internado no dia 13 de novembro na capital espanhola. Ele estava recebendo tratamento para a doença onco-hematológica que sofria há vários anos, e que se agravou recentemente.
Segundo o Ministério da Cultura cubano, o trovador, nascido em Bayamo em 1943, estudou música no Conservatório Municipal de Havana, e gravou o seu primeiro disco em 1965, intitulado Os meus 22 anos, considerado a ponte entre o Feeling e a Nova Trova.
Autor de uma obra monumental, este legado musical constitui uma referência incontornável da identidade e cultura cubana e as suas canções e interpretações magistrais integram, por direito próprio, a banda sonora da Revolução Cubana.
A sua morte ocorre no momento em que celebramos o 50º aniversário daquele extraordinário acontecimento cultural que foi a Fundação do Movimento Nueva Trova, do qual é um dos pilares fundamentais. Pablo foi um grande poeta, um grande cantor. Sua obra musical é imortal, afirma o Ministério da Cultura de Cuba, que também oferece a seus familiares, amigos e admiradores de todo o mundo nossas mais sinceras condolências.