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Um dos actores mais populares e mais reconhecidos do cinema francês do último meio século, Piccoli foi o actor fétiche de cineastas tão díspares como Luis Buñuel (com quem rodou sete filmes, incluindo Bela de Dia, O Charme Discreto da Burguesia e O Fantasma da Liberdade), Claude Sautet (cinco, incluindo As Coisas da Vida), Marco Ferreri (sete, um dos quais o lendário e controverso A Grande Farra) ou Manoel de Oliveira (seis filmes, entre os quais Vou para Casa, considerado um dos seus maiores desempenhos).
Rodou com Alfred Hitchcock, Claude Chabrol, Jacques Demy, Léos Carax, Jacques Doillon, Nanni Moretti, Raul Ruiz ou Alain Resnais, e realizou três longas-metragens produzidas pelo português Paulo Branco. As suas últimas prestações no cinema foram em Le gout des myrtilles de Thomas de Tier (2014) e Linhas de Wellington de Valeria Sarmiento (2012).
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