Monólogo ‘Liberdade Assistida’ fala sobre a vida das mulheres no cárcere

Roberth Michael/ Divulgação

Inspirado em depoimentos, cartas e entrevistas de mulheres presas ou que passaram pela prisão em diferentes cidades do país, além de pesquisas acadêmicas, livros e poesias, o espetáculo “Liberdade Assistida” se desenvolve a partir de diferentes espaços físico-emocionais que mostram cinco personagens femininas sob as perspectivas de corpo, afeto, violência, machismo e resistência.

No palco, a atriz Marta Carvalho intercala expressões verbais e corporais. Para ela, o monólogo também propõe um debate sobre a marginalização da integridade física, moral e psíquica das mulheres negras.

A abordagem revela ainda que a realidade prisional pode se confundir com a vulnerabilidade das periferias brasileiras. Seguindo os traços da vida real, o objetivo da peça é provocar empatia e reflexão.

A peça “Liberdade Assistida” ganhou o Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro Brasileiras, também conhecido por Prêmio Afro, na categoria Artes Cênicas.

A direção é do Edson Beserra, a dramaturgia de Ana Flávia Magalhães e a trilha sonora de Higo Melo. As sessões são nos dias 14, 15 e 16 de dezembro, no Teatro de Contêiner Mungunzá, em São Paulo. Na Sexta e no sábado, começa às 20h. Domingo, às 19h. As entradas custam de R$ 10 (meia) até R$ 20 (inteira).

O teatro fica na rua dos Gusmões, 43, Santa Ifigénia, na região central da cidade e a classificação indicativa é de 16 anos.

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