México trabalha para que os EUA incluam todos na Cúpula das Américas

O presidente Andrés Manuel López Obrador considerou que há tempo para continuar o diálogo com os EUA sobre o assunto.

Foto: AFP

O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, indicou nesta segunda-feira que está trabalhando com o governo dos Estados Unidos para que nenhum país seja excluído da próxima Cúpula das Américas que se realizará em junho em Los Angeles, Califórnia.

Embora tenha reconhecido que não recebeu uma resposta do presidente Joe Biden sobre a inclusão de todas as nações na reunião de Los Angeles, o presidente mexicano está confiante de que o problema será resolvido de forma positiva.

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López Obrador confiou que a cidade de Los Angeles “se tornará a sede mundial do diálogo e da fraternidade” durante uma IX Cúpula das Américas inclusiva.

Disse que, até agora, o governo dos Estados Unidos mostrou boa disposição em sua abordagem de não excluir ninguém do fórum continental e espera que esta semana a Casa Branca responda a essa proposta.

Semanas atrás, Washington excluiu unilateralmente Cuba, Nicarágua e Venezuela da reunião na Califórnia, ao que o México respondeu que não participaria da Cúpula se alguma nação da região fosse excluída.

Em sua tradicional entrevista coletiva no Palácio Nacional, o presidente expressou que ainda há tempo de o governo dos Estados Unidos decidir se convida ou não todas as nações da região para o evento que será realizado entre os dias 6 e 10 de junho.

“Ainda há tempo e há conversa, há diálogo com o propósito de convidar a todos e há uma disposição muito boa do governo dos Estados Unidos, pelo menos tem agido de forma respeitosa, não houve um total, contundente rejeição e faltam dias”, disse ele.

López Obrador expressou que convidar todas as nações das Américas seria um exemplo para o mundo sobre como fazer política e como isso ajuda a resolver as diferenças.

“O que estamos procurando é que seja o ápice do diálogo e da fraternidade, que Los Angeles se torne a sede mundial do diálogo e da fraternidade para enviar uma boa mensagem ao mundo sobre a importância da política e de resolver nossas diferenças fazendo além do uso da força, do confronto, da exclusão”, disse.

Com informações da TeleSUR

 

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