Mamata: senadores diminuem jornada de trabalho após aumentarem seu salário

    Ficou decidido (por eles próprios) que só irão votar projetos às terças, quartas e quintas-feiras; na última semana do mês, o trabalho será remoto e “com pauta tranquila”

    O plenário do Senado. Créditos: Marcos Oliveira/Agência Senado

    Senadores reduziram a própria semana de trabalho deles. Ficou decidido, em reunião nesta terça-feira (28), com aval do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que só serão votados projetos às terças, quartas e quintas-feiras. Segundas e sextas terão sessões não deliberativas. Isto significa que os parlamentares não precisarão trabalhar nesses dois dias, pois não será considerado falta.

    Além disso, o mês para ele só terá três semanas. Na última semana do mês, o trabalho será remoto e “com pauta tranquila”. Na prática, o senador só precisará trabalhar nove dias num mês em Brasília.

    Aumentaram salário

    Para tal jornada, cada um deles receberá, a partir de abril, um salário de R$ 41,6 mil. O reajuste foi definido no final do ano passado.

    Como se ainda fosse pouco, os senadores decidiram ainda que às terças e quartas-feiras, o expediente começa só à tarde. O início programado é às 14h, mas votação mesmo só a partir das 16h. Estão liberadas no período da manhã, no entanto, sessões nas comissões temáticas. Os senadores só têm desconto no salário se faltarem nas votações em plenário, sessões que começam às 16h.

    O Brasil tem o segundo Congresso mais caro do mundo, em números absolutos. Só o parlamento dos Estados Unidos – a maior economia do mundo – possui orçamento superior, de acordo com informações do Estadão.

    Com informações do Estadão

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