Maduro: “Quero ser o candidato presidencial de todos os movimentos patrióticos da Venezuela”

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse no domingo (28) que recebeu mensagens de apoio de todos os partidos do Grande Polo Patriótico e de 29 movimentos sociais à sua candidatura à próxima eleição presidencial.

“Todos têm seus mecanismos, estão fazendo chegar seu apoio, eu quero ser o candidato presidencial de todos os movimentos patrióticos, revolucionários e chavistas e de todos os venezuelanos e venezuelanas que creem no futuro”, declarou o presidente aos meios de comunicação.

Desde o Forte Tiuna, onde assistiu a um torneio amistoso de softbol com integrantes do Executivo nacional e da Força Armada Nacional Bolivariana, Maduro recordou que o Movimento Somos Venezuela participará como legenda eleitoral nas próximas eleições.

“Na tática somos flexíveis e criativos e nesse sentido, vamos inscrever a legenda do Movimento Somos Venezuela”, destacou.

Maduro pontuou que todos os participantes desse Movimento terão direito de particpar no debate político eleitoral e votar pela pátria através do Movimento Somos Venezuela. “Todo venezuelano que queira identificar-se com o futuro, com o Movimento Somos Venezuela vai ter uma opção democrática”, indicou.

Tempo constitucional

A presidenta da Assembleia Nacional Constituinte (ANC), Delcy Rodríguez, afirmou no domingo que as eleições presidenciais que se realizarão no primeiro quadrimestre deste ano, estão no tempo constitucional.

Ela recordou que desde a convocação das eleições para a Constituinte, poder originário, o povo venezuelano confirmou sua vocação democrática”. “A Venezuela retomou os caminhos da independêcia, jamais vai voltar ao modelo neocolonial que é o que pretende a oposição venezuelana”, declarou Delcy Rodríguez durante entrevista no programa de TV “José Vicente Hoy”.

Rodríguez indicou que o país está neste momento na construção de um caminho próprio que permita a defesa da convivência democrática, “em que possamos expressar-nos sem nenhum tipo de recurso aos caminhos violentos”, como ocorreu no ano passado quando setores da oposição desenvolveram durante quatro meses uma espiral de violência e ações terroristas que deixaram um saldo de 24 mortos e mais de mil feridos.

“Não queremos a guerra, não queremos uma guerra civil, não queremos uma intervenção militar, defendemos a paz e a tranquilidade em suas expressões econômicas, políticas, sociais, culturais, é isso o que querem os venezuelanos e estamos nesse processo, por isso convocamos a eleição presidencial”, argumentou.

Segundo Delcy Rodríguez, é “tragicômico” que no ano passado governos de outros países pediram a antecipação das eleições presidenciais e agora diante da convocação feita pela ANC, “digam que não pode ser realizada uma eleição prematura”.

1 COMENTÁRIO

  1. Cadê a democracia de deixar outro governar? Larga o osso Maduro. Esse posto de presidente não é vitalício teu. Ou vai dar uma de Kim Jong-Il aqui na América do Sul?

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