Lutas dos trabalhadores pelo serviço público de água e saneamento

Redação

Na Agenda dos Trabalhadores desta sexta-feira, 20, o tema foi água e saneamento, dois direitos básicos e necessários para a vida e saúde da população, mas que ainda não chegam em todas as regiões e comunidades do país. Segundo o IBGE, 35% da população no Brasil não tem acesso à água e saneamento. 

Para falar sobre o tema recebemos Leonardo Lacerda da Silva, engenheiro e presidente do Sintaema – SC (Sindicato do/as Trabalhadores/as em Água, Esgoto e Meio Ambiente de Santa Catarina) e Gherly Andrey Ranzan, Secretário de Formação Sindical também do Sintaema – SC.

Por que o setor de água e saneamento tem que ser público?

A água é um bem indispensável à vida, um direito humano, portanto deve ser acessível à todas/todos. A mercantilização da água e do saneamento restringe o acesso às populações marginalizadas, ao colocar o lucro acima da vida.

Os entrevistados defendem que esses bens devem ser geridos por empresas públicas por uma série de motivos: menor custo, melhor serviço, acesso para todos independente de onde vivem e os lucros da empresa são re-investidos em saúde, educação, entre outros.

“Com as privatizações o que vai acontecer é que a água vai ficando acessível só para um grupo mais privilegiado (…) Por exemplo, em Manaus, a perda de água é altíssima, mas não é por causa de vazamento, mas porque as pessoas são obrigadas a fazer gatos para ter acesso à agua. Em audiência pública em Brasília a população falou ‘ou a gente faz isso ou morre de sede’.”

Assista à entrevista completa no link abaixo:

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