Juremir considerou censura a condição imposta por Bolsonaro e aceita pelo outro apresentador do programa, Rogério Mendelski, na qual exigiu que não houvesse perguntas fora daqueles previamente aprovadas por ele e que só falaria para Mendelski, tendo os demais jornalistas da bancada que permanecer em silêncio.
Além de Rogério, a bancada do programa é formada por Jurandir Soares, o Voltaire, e Juremir. Rogério, que é o âncora do programa, se submeteu ao ditame de Bolsonaro e não passou a palavra para ninguém durante toda a entrevista.
Assim que Rogério encerrou a entrevista, Juremir perguntou: “Nós podemos dizer que o candidato nos censurou? Por que não podíamos fazer perguntas? “. Constrangido, Rogério respondeu: “Não diria isso. Não … foi uma exigência do Bolsonaro. Normal.”
Juremir não pensou duas vezes: “Eu achei humilhante e por isso estou saindo do programa. Foi um prazer trabalhar aqui dez anos”.
Diante da decisão ao vivi de Juremir, Rogério e Jurandir Soares ficaram tentando justificar dizendo que não podiam fazer nada, já que foi uma condição de Bolsonaro.