Jeanine Áñez, presidente usurpadora boliviana entre o fim de 2019 e o fim de 2020, é acusada de participar de golpe de Estado contra Evo Morales, então líder da Bolívia.
Regina Santa Cruz, nona juíza de Investigação Criminal de La Paz, ordenou no domingo (14) quatro meses de prisão preventiva para a ex-presidente interina da Bolívia, Jeanine Áñez. O Ministério Público havia pedido uma pena de seis meses.
Após ouvir a sentença, a ex-presidente escreveu em sua conta no Twitter que ela estava sendo enviada para a prisão “para aguardar julgamento por um ‘golpe’ que nunca aconteceu”.
Como hemos denunciado, el MAS decide y el sistema judicial obedece: me envían 4 meses detenida para esperar el juicio por un "golpe" que nunca ocurrió. Desde aquí llamo a Bolivia a tener fe y esperanza. Un día, entre todos, levantaremos una Bolivia mejor.
— Jeanine Añez Chávez (@JeanineAnez) March 15, 2021
Como denunciamos, o [partido em poder] MAS decide e o sistema judicial obedece: eles me mandam para a cadeia por quatro meses para aguardar julgamento por um “golpe” que nunca aconteceu. Daqui eu convido a Bolívia a ter fé e esperança. Um dia, entre todos nós, criaremos uma Bolívia melhor.
Coímbra e Guzmán receberam a mesma sentença após a audiência, que durou nove horas.
Áñez foi presa como parte de uma investigação sobre os eventos de 2019 na Bolívia, nos quais o então presidente, Evo Morales, foi forçado a renunciar, depois de enfrentar manifestações em massa por alegações de fraude eleitoral. A acusação agora considera os eventos de 2019 um golpe de Estado.