As forças armadas israelenses assaltaram ontem (5) o barco Zaytouna-Oliva, que pretendia romper o bloqueio à faixa de Gaza, e obrigaram-no a seguir para o porto de Ashdod, no norte de Gaza, onde as ativistas ficaram detidas.
O barco foi assaltado em águas internacionais pelas forças armadas de Israel.
O site palestinalibre.org denuncia que às 16.15 (hora de Espanha) “a armada israelense voltou a atuar com total impunidade e contra a legalidade internacional assaltando um barco civil que navegava rumo a Gaza em águas internacionais do Mar Mediterrâneo”.
Segundo Middle East Monitor, as forças armadas de Israel abordaram o barco e exigiram à comandante, a coronel Ann Wright da armada norte-americana, que voltasse para trás ou as 13 ativistas que estão no barco seriam presas.
Centenas de pessoas permaneceram durante várias horas no Porto de Gaza esperando a chegada do barco Mulheres Rumo a Gaza e agradecer a luta das ativistas que lutam contra o bloqueio de Israel a Gaza.
Esta iniciativa da frota Rumo a Gaza é a primeira de mulheres
Esta iniciativa da frota Rumo a Gaza é a primeira de mulheres e conseguiu chegar mais próximo do que a do ano passado, quando o barco Marianne foi interceptado a 140 milhas da costa.
A resposta mais violenta de Israel contra esta campanha deu-se em 31 de maio de 2010, quando militares israelenses assaltaram o barco Mavi Marmara e mataram nove pessoas.
Nesta quarta-feira, 5 de outubro, houve 20 concentrações na Espanha para:
– Pedir que o governo espanhol condenasse o ato de Israel e para pedir proteção consular para a espanhola Sandra Barrilaro, que se encontra a bordo do Zaytouna-Oliva.
– Exigir a libertação imediata das mulheres e a devolução do barco.
– Apelar a que sejam pedidas responsabilidades políticas e legais às autoridades israelenses por parte do governo da Espanha.
Fonte: Esquerda.net