A família de Moïse denunciou que está sem acesso ao inquérito que investiga o assassinato do jovem congolês. O órgão responsável pela condução do processo é a Delegacia de Homicídios da Capital que confirmou que o inquérito segue sob sigilo.
Acontece que a cada momento a grande mídia divulga alguma nova notícia a qual a família e a defesa da família, os mais interessados no caso, não tiveram acesso.
Veja tweet de Mondego, que representa a família e é procurador da Comissão de Direitos Humanos da OAB-RJ.
A Delegacia de Homicídios da Capital colocou em sigilo o inquérito da morte do Moïse.
Só que o sigilo é apenas para a família da vítima, pq as peças do inquérito foram negados para nós que estamos a representando, mas toda hora um jornalista aparece com algo das investigações.
— Rodrigo Mondego (@rodrigomondego) February 3, 2022
A Polícia Civil está atuando de forma arbitrária deliberadamente, vazando informações sobre o caso antes para a imprensa e conduzindo os trabalhos de forma interessada. Já se sabe, também por informações divulgadas, que um dos donos do quiosque é um PM. Denúncias correm pela internet de que o caso está sendo abafado por ter relação com milicianos, o que de fato é bastante evidenciado pelas informações.
É preciso arrancar justiça a Moïse com a força das ruas, dar um basta no racismo e na xenofobia que ceifa vidas todos os dias em nosso país. Moïse também foi vítima da reforma trabalhista e da precarização do trabalho, comandadas por Bolsonaro e também pelo Congresso, STF, grande mídia e tantos outros setores poderosos em nosso país.
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