“Projeto do Ministério Público Federal aprova construção da Casa de Passagem no Terminal de ônibus desativado TISAC, mas, ainda estão sendo avaliados os recursos que impetrou a PMF. Não há ordem jurídica de despejo, acontece que Gean Loureiro não quer os indígenas aqui. Lugar para classe média se divertir tem, moradia pros que necessitam não tem.” Advogada popular Luzia Cabreira.
Se os indígenas forem despejados a PMF colocará à disposição um ônibus e os conduzirá até o Terminal Rita Maria. As famílias de trabalhadores indígenas deverão ficar em Florianópolis, sob o viaduto próximo ao terminal. No entanto, o desejo dos trabalhadores e trabalhadoras indígenas é ficar no TISAC. Os apoiadores estão conseguindo elementos para terem água, abrigo e puderem cozinhar.
“Pode correr, pode molhar, ninguém segura a militância popular” cantam os apoiadores da comunidade indígena kaingang que veio trabalhar na temporada e chegou na madrugada desta quinta-feira a Florianópolis. Especula-se que se forem despejados e despejadas do TISAC os trabalhadores indígenas se abrigaram no viaduto próximo ao Terminal Rita Maria.
Imagens de Julia Vendramini.
Reportagens, fotos e vídeos: Julia Vendramini, para Desacato.info
Neste momento, 15:36, as lideranças indígenas que estão no TISAC e os apoiadores dos trabalhadores kaingang, conversam com a Secretária Municipal de Assistência Social, Maria Cláudia Goulart da Silva.
Espera-se que de não haver solução os indígenas marchem até o viaduto próximo para se abrigar antes da noite.
Como a cada temporada turística de Florianópolis chegam as e os trabalhadores indígenas chegam para vender seus artesanatos com a finalidade de obter recursos de subsistência. Todo ano eles ficam no TISAC, terminal de ônibus fantasma que nunca prestou serviço e que foi construído no projeto de transporte integrado da prefeita Angela Amim (PP).
Novamente neste temporada os trabalhadores se deslocaram à capital com a finalidade de ficar um tempo vendendo seus produtos, e como sempre foram se abrigar no terminal por carecerem de uma Casa de Passagem que a PMF jamais constrói para que eles tenham abrigo e dignidade ao realizar sua tarefa.
O prefeito Gean Loureiro mandou despejar os trabalhadores e trabalhadoras que chegaram nesta madrugada de 7 de janeiro.
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