Contribuir para a resistência indígena nacional na defesa de seus direitos constitucionais, através do fortalecimento de movimentos e organizações indígenas em Rondônia e na região Sul do Brasil, é o objetivo do projeto “Moviracá: direito à terra indígena”, que será lançado no dia 14 de junho, às 19h, de forma virtual.
Moviracá é fruto da parceria entre o movimento indígena e a Fundação Luterana de Diaconia-Conselho de Missão entre Povos Indígenas (FLD-COMIN), financiado pela União Europeia (UE).
O lançamento será realizado com participação de lideranças indígenas da Articulação dos Povos Indígenas da Região Sul (Arpinsul), Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (ANMIGA) e Associação das Guerreiras Indígenas de Rondônia (AGIR), e do representante da Cooperação da Delegação da UE no Brasil, Stefan Agne. A mediação será feita pela co-fundadora da ANMIGA, Jozileia Kaingang.
Além de apresentar as organizações indígenas e debater sobre a presença do movimento indígena nas regiões Sul e Norte do país, o lançamento será um momento para apresentar publicamente o projeto, seus objetivos, realizações, coordenação, público beneficiário e sua identidade visual.
A transmissão ao vivo será feita pelo Youtube e Facebook do COMIN e de organizações indígenas parceiras.
O projeto
Entre as realizações de “Moviracá: direito ao território indígena”, estão o apoio a organizações indígenas e indigenistas nas áreas de gestão, defesa de direitos, incidência jurídica, articulação política, protagonismo das mulheres; apoio jurídico ampliado em processos de demarcação de terras indígenas e de impacto de grandes obras para a defesa de territórios indígenas; protagonismo ampliado de mulheres indígenas em ações de defesa dos direitos e territórios; e incidência ecumênica em apoio aos povos indígenas no âmbito internacional.
O projeto tem como grupo-alvo as lideranças e representantes de 99 comunidades de 14 povos indígenas, bem como de 15 organizações indígenas da região Sul e do estado de Rondônia. As comunidades e organizações indígenas se identificam como integrantes dos povos Kaingang (RS), Laklãnõ-Xokleng (SC), Guarani Mbya e Avá (RS/SC/PR), Karo Arara e Tupari, Makurap, Aruá, Kanoé, Kampé, Arikapu, Sakirabiak, Djeoromiti, Dhiajui e Wajuru (RO).
Enquanto organização da sociedade civil, FLD-COMIN assessora e coordena trabalhos com os povos indígenas através de uma equipe interdisciplinar presente nas regiões Sul e Amazônia. Criado em 1982, COMIN tem como compromisso apoiar as prioridades colocadas pelos povos e comunidades indígenas, respeitando seus modos de ser e suas culturas. Também atua através do PROFORDI – Programa de Formação e Diálogo Intercultural e Inter-religioso, que tem o objetivo de mostrar a realidade dos povos indígenas às pessoas não indígenas para o combate ao racismo.
O projeto “Moviracá: direito à terra indígena” se soma a outras atividades e projetos realizados pela organização em parceria com o movimento indígena.
Serviço:
O quê: Lançamento do projeto “Moviracá: direito à terra indígena”, da Fundação Luterana de Diaconia-Conselho de Missão entre Povos Indígenas e movimento indígena, financiado por União Europeia
Quando: 14 de junho (terça-feira), 19h
Onde: Youtube e Facebook do COMIN
Mais informações: Assessoria de Comunicação do COMIN
Daniela Silva Huberty – [email protected] / (55) 99959-9842
