Thiago Muniz, Pipocas Club.
A polêmica não para! Um dos patrocinadores do filme antitráfico infantil Som da Liberdade foi recentemente preso e acusado de sequestro de crianças, de acordo com um processo judicial e publicações nas redes sociais. (via Newsweek)
Fabian Marta foi acusado de sequestro infantil em julho, enquanto as postagens removidas do Facebook parecem mostrar a mesma pessoa revelando seu orgulho em financiar o filme. O nome de Fabian aparece nos créditos do filme entre os “investidores que ajudaram a levar Sound of Freedom aos cinemas”.
Som da Liberdade dramatiza a história da organização anti-tráfico sexual infantil Operation Underground Railroad e seu fundador, Tim Ballard, que é interpretado no filme por Jim Caviezel.
Sobre Som da Liberdade
Considerado pelos críticos “o filme mais polêmico do ano”, o thriller Sound Of Freedom, protagonizado por Jim Caviezel (conhecido por A Paixão de Cristo), ultrapassou a notável marca de US$ 100 milhões nas bilheterias dos Estados Unidos, após apenas 16 dias de exibição. Com tamanha comoção do público e inúmeras controversias em torno de seu protagonista, será que o longa cristão irá vir para o Brasil?
Segundo o THR, essa data pode estar sendo revelada aos poucos e, na América Latina, deve desembarcar dia 31 de agosto nos cinemas.
“O filme estreia em 18 de agosto na África do Sul, seguido pela Austrália e Nova Zelândia em 24 de agosto. Ele é lançado na América Latina em 31 de agosto, incluindo México, Argentina, Chile, Guatemala, Honduras, El Salvador, Nicarágua, Belize, Panamá, Colômbia e Venezuela. Sai em 1º de setembro no Reino Unido/Irlanda e em 11 de outubro na Espanha.”
Apesar da novidade animadora, ainda não está claro se o filme virá para o Brasil nessa data e nem qual distribuidora ficará responsável por seu lançamento por aqui. Novidades devem sair muito em breve.
Confira o trailer:
Alejandro Monteverde é responsável pela direção. O elenco ainda conta com Mira Sorvino, Bill Camp, Eduardo Verástegui, Javier Godino, José Zúñiga e Kurt Fuller.
Polêmicas
Para compreendermos melhor a controvérsia em torno de Sound of Freedom, precisamos conhecer Tim Ballard, a pessoa real na qual o filme se baseia. Ballard, embora não seja muito conhecido no Brasil, é um ex-funcionário do governo americano e fundador da Operation Underground Railroad (O.U.R.), uma organização sem fins lucrativos sediada nos Estados Unidos que luta contra o tráfico sexual. Ballard atribui à sua organização o resgate de milhares de vítimas de tráfico humano – alegação essa contestada pela mídia, que acusa a falta de transparência e exagero nas histórias relatadas por ele.
Assim sendo, uma das primeiras questões debatidas sobre Sound of Freedom começa com a afirmação feita pelo próprio filme de ser baseado em fatos reais. Alguns críticos argumentam que não há documentos comprovando a veracidade dos eventos retratados, acrescentando que Ballard é conhecido por defender teorias da conspiração infundadas, como a existência de uma elite financeira global que sequestra crianças para beber seu sangue com o objetivo de rejuvenescer.
Por outro lado, os defensores de Ballard afirmam que os ataques ao filme são coordenados por essa suposta elite, com o propósito de esconder verdades que preferem manter ocultas. Acusações de censura e críticas infundadas ao filme são as mais frequentes.
Sucesso de bilheteria
Fenômeno! O thriller Sound Of Freedom, protagonizado por Jim Caviezel (conhecido por A Paixão de Cristo), ultrapassou a notável marca de US$ 100 milhões nas bilheterias dos Estados Unidos, após apenas 16 dias de exibição.
Esta produção independente teve uma estreia sólida, arrecadando US$ 14.2 milhões em território norte-americano durante o competitivo fim de semana prolongado do Dia da Independência. Desde a estreia, o filme tem continuamente ganhado proeminência, demonstrando um aumento de 38% na receita no fim de semana mais recente, atingindo US$ 27.2 milhões.
Este é um resultado notável, considerando o desempenho decepcionante das bilheterias americanas durante este verão, que tem visto uma rejeição do público em relação aos grandes blockbusters e franquias. Tal tendência resultou em desapontamentos nas bilheterias, como aconteceu com The Flash e Indiana Jones e o Chamado do Destino.
—