Estudantes indígenas lutam para que a Bolsa Permanência seja lei

Na coluna Diálogos Indígenas, Ingrid Sateré Mawé entrevista Laura Parintintin, estudante indígena do curso de ciências sociais da UFSC e atuante no movimento nacional dos estudantes indígenas universitário

A Bolsa Permanência é um programa do MEC que oferece bolsas aos estudantes indígenas e quilombolas de cursos superiores para que possam se manter nas cidades e dar continuidade aos seus estudos. No entanto, há dois anos o programa não abre inscrições e durante pandemia muitos estudantes indígenas foram obrigados a abandonar seus estudos.

Segundo Laura Parintintin, o fato de ser um programa e não uma lei condiciona a Bolsa Permanência às gestões governamentais e suas disponibilidades de recursos. A previsão é de que abram novas inscrições em janeiro de 2022 com 2000 bolsas, sendo que em 2020/2021 entraram mais de 6 mil estudantes indígenas e quilombolas nas universidades do país. Além disso, gestores do MEC falam sobre a reformulação do programa e a implementação de um processo de seleção para que a Bolsa Permanência seja entregue somente aos mais vulneráveis, restringindo o acesso.

Assista à entrevista:

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.