A abertura será na sexta-feira, 02 de agosto, às 20h, no Teatro Ademir Rosa (CIC). A programação do Festival segue até o dia 31 de agosto, com 23 apresentações seis oficinas e três debates performativos.
De 2 a 31 de agosto, a Capital catarinense recebe o maior circuito teatral do país, que apresenta diferentes vertentes das artes cênicas do Brasil e oferece ações formativas e intercâmbio entre artistas de diversas origens. Durante o evento, as companhias selecionadas para a circulação nacional do Palco Giratório e grupos convidados se apresentam em diferentes locais: Teatro do Sesc Prainha, Teatro Ademir Rosa (Centro Integrado de Cultura – CIC), Teatro Álvaro de Carvalho (TAC), Udesc, Mercado Público, Square Corporate e Praça Tancredo Neves.
A abertura será com o espetáculo de circo “Chocobrothers” (SP), no dia 2 de agosto, às 20h, no Teatro Ademir Rosa (CIC). Trata-se de uma peça divertida, que agrada a todo o tipo de público. Repleto de ritmo, brilho e glamour, combina diferentes técnicas circenses, como barra fixa, malabarismos e equilíbrio, com grandes doses de humor. O roteiro coloca os personagens Jeniffer, James e Brian em situações embaraçosas e muito engraçadas, nas quais as virtuoses se destacam em meio a cascatas e confusões. E ainda conta com uma trilha sonora muito especial composta por músicas dos anos 1970.
A proposta do Palco Giratório é destacar questões da contemporaneidade por meio da arte. A importância do diálogo, da empatia, do encontro das diferenças, a visibilidade negra, a cultura indígena, as questões do feminino e a diversidade são algumas das temáticas presentes este ano.
No total serão 23 apresentações, duas oficinas, três cenas expandidas que se desdobrarão em sete ações diferenciadas (vivência, apresentação, debate e mediação) e três debates performativos. A programação conta ainda com o II Seminário Temático Pensamento Giratório, realizado em parceria com o Programa de Pós-graduação em Teatro do Centro de Artes da Udesc.
Alguns destaques para o público infantil: o espetáculo para bebês “Voa”, do Coletivo Antônia (DF), e o “Tandan!”, da Cia Etc (PE), que apresentará uma experiência de imersão em dança para crianças a partir de estímulos sensoriais. Ainda na linguagem da dança, o Palco contará com a Cia Suave/Alice Ripoll (RJ), Gumboot Dance Brasil (SP) e Jessé Batista (AL), com trabalhos que ressignificam as danças urbanas no contexto brasileiro.
Também estão na programação os grupos 1Comum Coletivo (RJ), Cavalo Marinho Estrela de Ouro (PE), Cia Casa Circo (AP), Manada Teatro (CE), Dramaturgia Diones Camargo (RS), Quimera Criações Artísticas e Teatro Ateliê (RS), Soufflé de Bodó Company (AM) e Teatro Público (MG).
Os ingressos estão disponíveis no espaço de Relacionamento com Clientes do Sesc Prainha aos valores de R$ 10,00 (meia) e R$ 20,00 (inteira). As inscrições para as oficinas podem ser realizadas neste local aos valores de R$ 20,00 (meia) e R$ 40,00 (inteira).
Cena Expandida
Entre as novidades desta edição está a Cena Expandida – Circuito Especial, que promoverá ações com duração estendida como residências e mapeamento de artistas. Nas Cenas Expandidas, Andreza Nóbrega da Vouver Acessibilidade (PE/SC) fará sessões acessíveis, com recursos de audiodescrição, além de uma oficina de teatro focada na relação entre o corpo e acessibilidade.
O Cabaré das Rachas, um grupo formado por palhaças de Brasília, convocará artistas/palhaças locais para a construção coletiva de um espetáculo. E no “Performance preta no Brasil: mapeamento, escuta e mediação crítica”, a dupla Saraelton Panamby e Dinho Araujo (MA) desenvolverá junto aos artistas locais um trabalho de pesquisa e ação formativa com propósito de provocar diálogos e vivências sobre a cena negra no país.
Ações Formativas
Além dos espetáculos, o Palco Giratório promove ações formativas a partir de técnicas e processos criativos dos grupos que integram o projeto: Oficinas, atividades abertas para todos e não apenas para os que possuem formação artística; Intercâmbio, encontro entre um grupo do Palco Giratório e um grupo local para troca de ideias, experiências, técnicas, metodologias e processos criativos; Pensamento Giratório, momento para reflexão e discussão aberta ao público que conta com a participação de um grupo do Palco Giratório e de um convidado especial para uma mesa-redonda.
Sobre o Palco Giratório
O Palco Giratório promove o trabalho de artistas independentes e manifestações artísticas diversificadas, como dança, circo, teatro, intervenções urbanas e suas interfaces. Além de permitir que os artistas apresentem seus espetáculos em todas as regiões brasileiras, contribui para a formação de público e democratização do acesso à cultura.
Os artistas são selecionados por meio de uma curadoria formada por 33 profissionais do Sesc de todo o Brasil. A partir de critérios como diversidade de linguagem, regiões do país, faixa etária e trajetória dos artistas, a curadoria mapeia questões e tendências latentes no contexto atual das artes cênicas brasileiras.
Programação completa do Festival Palco Giratório:
02/08 – Sex. – 20h – Espetáculo “Chocobrothers”
Grupo Chocobrothers (SP)
Teatro Ademir Rosa
Classificação: Livre
Duração: 50 minutos
Gênero: Circo
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) / R$ 10,00 (meia)
Sinopse:
Espetáculo divertido, que agrada a todo o tipo de público. Repleto de ritmo, brilho e glamour, combina diferentes técnicas circenses, como barra fixa, malabarismos e equilíbrio, com grandes doses de humor. O cenário autoportante funciona também como base para os números acrobáticos.
O roteiro, bem-humorado, coloca os personagens Jeniffer, James e Brian em situações embaraçosas e muito engraçadas, nas quais as virtuoses se destacam em meio a cascatas e confusões. E ainda conta com uma trilha sonora muito especial composta por músicas dos anos 1970.
Ficha Técnica:
Concepção, roteiro e elenco: Guga Carvalho, Montanha Carvalho, Silvia Compte e Natalia Presser
Supervisão cênica: Cláudio Carneiro
Coreografias: Marcio Pial
Cenários: Marcelo Larrea
Figurinos: Lu Bueno
Design gráfico: Mariana Arruda de Carvalho
Trilha sonora: André Caccia Bava
Fotos: Paulo Barbuto
Contrarregra: Yuri Fabiano
Coordenação de produção: Cristiani Zonzini
Sobre o Grupo:
Coprodução brasileira e espanhola, o espetáculo Chocobrothers também deu nome ao Grupo. Estreou em junho de 2014 no Sesc Pompéia (SP) e seguiu sua carreira com participações no Festival Circos do Brasil (MG), Festival de Circo do Brasil (PE), FIC – Festival Internacional de Circo (SP) e Festival Ispiaí (MT). Além de circular através dos projetos Circuito Sesc de Artes e Circuito Cultural de Cultura, o espetáculo também foi apresentado em várias unidades do Sesc-SP.
+Inf.: https://sesc-sc.com.br/site/agenda/festival-palco-giratorio-espetaculo-chocobrothers
03/08 – Sáb. – 20h – Espetáculo “Subterrâneos”
Gumboot Dance Brasil (SP)
Teatro Álvaro de Carvalho
Classificação: Livre
Duração: 45 minutos
Gênero: Dança
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) / R$ 10,00 (meia)
Sinopse:
O espetáculo traça um paralelo entre a experiência dos mineiros africanos do século XIX e a sobrevivência da população negra e periférica das grandes metrópoles brasileiras nos dias de hoje. Suburbanos explorados cotidianamente, com suas memórias sendo soterradas e suas vozes abafadas por um regime de extermínio que avança sistematicamente. Como sobreviver? Como ressignificar o cenário e resgatar a humanidade dentro de uma estrutura tão repressora e historicamente violenta?
Ficha Técnica:
Diretor e coreógrafo: Rubens Oliveira
Direção musical: Lenna Bahule e Rubens Oliveira
Trilha sonora gravada: Lenna Bahule, Alysson Bruno e Rubens Oliveira
Roteiro: Naruna Costa e Rubens Oliveira
Dançarinos: Danilo Nonato, Diego Henrique, Fernando Ramos, Munique Mendes, Naruna Costa, Pâmela Ammy, Rafael Oliveira, Rubens Oliveira, Samira Marana, Silvana de Jesus e Washington Gabriel
Músicos: Mauricio Oliveira (percussão e sax), Eduardo Marmo (baixo) e Alencar Martins (guitarra e violão)
Figurino: Danilo Maganha
Visagista: Emerson Murad
Cenário: Karen Furbino
Cenotécnicos: Alexandre Souza e Rager Luan
Pintura de arte: Edna Nogueira
Design de luz: Melissa Guimarães
Operação de luz: Kelson Barros
Operação de som: Rogério Sierra
Assistente de produção: Washington Gabriel
Produção geral: Kelson Barros (Cazumbá Produções Artísticas)
Sobre o Grupo:
Criado em 2008 a partir da pesquisa do bailarino e coreógrafo Rubens Oliveira, este grupo tem como proposta pesquisar e difundir a técnica Gumboot, por meio de workshops e apresentações. Gumboot dance (dança de botas de borracha) é uma forma de dança popular criada no século XIX pelos trabalhadores das minas de ouro e de carvão da África do Sul. O Gumboot Dance Brasil foi indicado como melhor trilha de espetáculo pelo APCA 2018 e premiado com o Fomento à dança da Cidade São Paulo, além de circulação pelo estado com seus espetáculos.
+Inf.: https://sesc-sc.com.br/site/agenda/palco-giratorio-espetaculo-subterraneos
04/08 – Dom. – 16h – Espetáculo “Cavalo Marinho”
Cavalo Marinho Estrela de Ouro (PE)
Praça Tancredo Neves
Classificação: Livre
Duração: 2 a 5 horas
Gênero: Rua/Dança/Teatro/Música
Ingressos: Gratuito
Sinopse:
Contendo música, dança e teatro, o Cavalo Marinho é uma brincadeira típica de algumas cidades da Zona da Mata Norte de Pernambuco. Ao som da rabeca, do pandeiro, da bage e do mineiro, começa com trupés e pisadas e segue com as entradas e saídas das figuras que podem ser de animais ou trajando máscaras de couro, papel machê, goma e carvão. Durante a brincadeira surgem várias figuras que nos trazem a reflexão sobre as relações de poder, opressor e oprimido, patrão e empregado. Ao fim, surge o boi assinalando o término do brinquedo, e o capitão, com seu apito, canta toadas de despedida.
Ficha Técnica:
Mestre: Biu Alexandre Banco (músicos): Cláudio Rabeca José Severino José Marques Risoaldo José Figureiros: Agnaldo Roberto Fábio Soares “Mateu”: Sebastião Pereira “Bastião”: José Mário Galantaria: Amauri Honório Eliane Valéria Paulo de França Diego Gonçalves Íris Campos Técnico de som: Cláudio Rabeca Produção: Íris Campos
Sobre o Grupo:
O Cavalo Marinho Estrela de Ouro fundado por Severino Alexandre da Silva, (Mestre Biu Alexandre) no dia 31 de julho de 1979, tem desde sua fundação toda a sua família envolvida na brincadeira. Mestre Biu Alexandre é filho do também Mestre de Cavalo Marinho, Pedro de Quina, que comandou por muitos anos brincadeiras na cidade de Goiana. O Estrela de Ouro segue em sua quinta geração de brincadores, contando hoje com quatro gerações brincando juntas. São cinco filhos, oito netos e um bisneto acompanhando Mestre Biu Alexandre nas brincadeiras de Cavalo Marinho, isso contribui com o ensino e o aprendizado, já que tudo isso é feito pela própria brincadeira durante seu acontecimento. Foi premiado com o Prêmio Mazzaropi 2012, Prêmio Ariano Suassuna em 2017 como Mestre e como Grupo em 2018. Participa de diversos encontros de Cavalo Marinho em algumas cidades da Mata Norte e inclusive o mais conhecido na Cidade Tabajara em Olinda, além das brincadeiras em sua sede. Nos últimos anos recebeu eventos promovidos pela Associação dos Maracatus de Baque Solto e da Fundarpe. O Estrela de Ouro é o único Cavalo Marinho com uma obra em DVD, patrocinado pelo FUNCULTURA, e a ser inspiração para o livro A RODA DO MUNDO GIRA – UM OLHAR SOBRE O CAVALO MARINHO ESTRELA DE OURO DE CONDADO escrito por Erico José, professor da UFBA.
+Inf.: https://www.sesc-sc.com.br/site/agenda/festival-palco-giratorio-espetaculo-cavalo-marinho-estrela-de-ouro-pe
07 a 10/08 – Qua. a Sáb. – 9h às 13h e 11/08 – 14h às 18h – Vivência “Femi-Clown Cabaré-Slow”
Trio Cabaré das Rachas (DF)
Sesc Prainha
Público-alvo: Mulheres Palhaças
Carga Horária: 20 horas
Vagas: 12 participantes
Gênero: Vivência
Ingressos: Gratuito
Inscrições no espaço de Relacionamentos com Clientes a partir do dia 22 de julho.
Para efetivar a inscrição, além dos dados pessoais, as artistas devem preencher formulário de inscrição no local de inscrições, com os seguintes dados: Breve Currículo (formação); Nome do número / cena; Sinopse do número / cena; e Duração do número / cena.
Sinopse:
Femi-Clown Cabaré-Show é uma ação multiplicadora de saberes em circo-teatro, que se dá a partir do encontro e das partilhas entre mulheres palhaças e suas criações. Palhaças, artistas de circo, da poesia, das culturas populares e de rua das cidades são convidadas a um encontro com o trio de palhaças do Cabaré das Rachas (DF) para esta empreitada político-afetiva do humor e da palhaçaria de mulher. A missão: refletir, escutar, falar e tratar do empoderamento feminino na cena e das etapas de criação de um Cabaré de variedades, com linha dramatúrgica coletiva e feminista, com os números autorais das convidadas, os números coletivos inéditos e estruturada com a condução do trio Cabaré das Rachas. Mediações – Femi-Clown Cabaré-Show é o levante da força, da fúria e da graça das palhaças, num picadeiro feminista e sob a lona dos afetos. Da vivência será criado um Clownbaré a ser apresentado no último dia de encontro.
Ficha Técnica:
Direção artístico-pedagógica – Ana Flavia Garcia
Assistência de Direção – Elisa Carneiro
Registro – Ana Luiza Bellacosta
Provocadoras em palhaçaria – Ana Flavia Garcia, Ana Luiza Bellacosta e Elisa Carneiro
Coordenação de Produção – Juliana Cury
Sobre o Grupo:
O trio de palhaças que passou a se identificar como Cabaré das Rachas atua coletivamente, desde 2008, no projeto de Circo Social Doutoras Música e Riso, no projeto Risadinha – Uma ação pelo Riso e pela Saúde – e seguiu em encontros outros, como nos espetáculos da Cia. Colapso, contemplada com o Prêmio Funarte Carequinha de Criação de Números Circenses. Parceiras de lida na palhaçaria e na vida.
08/08 – Qui. – 16h – Espetáculo “Naquele Bairro Encantador – Episódio I: Estranhos Visitantes”
Teatro Público (MG)
Classificação: Livre
Duração: 120 minutos
Gênero: Intervenção Cênica
Ingressos: Gratuito
Sinopse:
Um grupo de velhos mascarados visita um bairro da cidade, povoando o cotidiano com imagens saudosistas do passado. Nesta intervenção cênica, o público é convidado a fazer um passeio por um bairro da cidade, onde os personagens realizam ações cotidianas e estabelecem relações com os moradores e transeuntes, despertando memórias e compartilhando lembranças e histórias.
Ficha Técnica:
Direção: Rogério Lopes
Dramaturgia: Larissa Albertti
Atuação: Ana Lavigne, Diego Poça, Larissa Albertti, Luciana Araújo, Marcelo Alessio e Rafael Bottaro
Direção musical e preparação vocal: Eberth Guimarães
Figurinos: Juliana Floriano
Criação e confecção de máscaras: Fernando Linares
Produção: Felipe Montesano
Fotografia: Naum Audiovisual
Sobre o Grupo:
O Teatro Público nasceu em 2011, com a realização de um projeto de habitação teatral desenvolvido no bairro Lagoinha, em Belo Horizonte, e que deu origem ao espetáculo Naquele bairro encantado. Em 2014, seguindo a mesma linha de ocupação dos espaços urbanos, desenvolveu o projeto de montagem do espetáculo Saudade, no bairro Saudade, em Belo Horizonte. O grupo é formado pelos artistas Diego Poça, Larissa Albertti, Luciana Araújo, Marcelo Alessio, Rafael Bottaro e Rafaela Kênia.
+Inf.: https://sesc-sc.com.br/site/agenda/palco-giratorio-espetaculo-naquele-bairro-encantador
09/08 – Sex. – 20h – Espetáculo “A mulher do Fim do Mundo”
Cia Casa Circo (AP)
Teatro Álvaro de Carvalho
Classificação: 14 anos
Duração: 35 minutos
Gênero: Dança
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) / R$ 10,00 (meia)
Sinopse:
Este espetáculo-solo é um tiro no escuro: dentro de um delírio, uma mulher se depara com a existência de um corpo que respira a cada segundo para se manter de pé. Neste estado delirante, a personagem estabelece um diálogo visceral e direto do corpo e com o corpo, validando, através do próprio corpo e do seu discurso, a existência dos vários corpos que atravessam gerações num flagelo chamado viver.
Ficha Técnica:
Texto: Jones Barsou
Direção: Jones Barsou
Elenco: Ana Caroline
Cenário: Cia Casa Circo
Design de figurino/costureira: Cia. Casa Circo / Hildenê Martins
Iluminação: Eloy Pessoa
Trilha sonora: Jones Barsou e Paulo Bastos
Maquiagem: Cia. Casa Circo
Fotografia: Alexander Galvão
Sobre o Grupo:
Integram o núcleo de produção e criação da Cia. Casa de Circo, atuante desde 2015, dois artistas (Ana Caroline e Jones Barsou) que, juntos, somam vida e arte, agregando em suas produções diferentes linguagens: circo, dança e teatro. A companhia se apropria dessas linguagens na busca de um corpo cênico que dê subsídio estético a uma dramaturgia autoral. Num processo de mestiçagem dos elementos que advêm dessas linguagens, as obras da companhia transitam livremente entre elas.
+Inf.: https://sesc-sc.com.br/site/agenda/palco-giratorio-espetaculo-a-mulher-do-fim-do-mundo
10/08 – Sáb – 20h – Espetáculo “Cria”
Cia Suave / Alice Ripoli (RJ)
Teatro Álvaro de Carvalho
Classificação: 14 anos
Duração: 50 minutos
Gênero: Dança
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) / R$ 10,00 (meia)
Sinopse:
Este espetáculo de dança, que abrange o passinho do funk, a dancinha e a dança teatro, investiga os entrelaçamentos entre os significados da noção de criação. Criar um espetáculo, criar uma técnica nova como o passinho (que pode ser considerado o primeiro estilo brasileiro de dança urbana), criar filhos. A criação de todos nós, que viemos do ato sexual, tão próximo da dança. A dança da favela, das vidas na corda bamba – tão arriscadas que cada instante é valorizado. O desejo insiste e cria a dança que está na vanguarda do mundo: o grupo esteve nos últimos quatro anos rodando a Europa com seu trabalho vibrante.
Ficha Técnica:
Direção: Alice Ripoll
Interpretação: Tiobil Dançarino Brabo, Kinho JP, VN Dançarino Brabo, Nyandra Fernandes, May Eassy, Rômulo Galvão, Sanderson BDD, Thamires Candida, GB Dançarino Brabo, Ronald Sheik
Assistência de direção e operação de som: Alan Ferreira
Produção: Rafael Fernandes
Iluminação: Andréa Capella
Figurino: Raquel Theo
Direção musical de funk: DJ Pop Andrade
Design gráfico: Caick Carvalho
Fotos e vídeo: Renato Mangolin
Apoio: Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro
Sobre o Grupo:
O grupo teve início com a criação do espetáculo Suave, que uniu o passinho do funk à dança contemporânea. O trabalho foi criado em 2014, a partir projeto “Entrando na Dança”, no qual dez jovens do Complexo do Alemão (RJ) foram selecionados para uma residência artística com a coreógrafa Alice Ripoll. A princípio com uma proposta de cunho formativo, o grupo mostrou um resultado tão surpreendente que o espetáculo estreou no Festival Panorama e já se apresentou em festivais e teatros da França, Alemanha, Suíça, Holanda e Suécia.
+Inf.: https://sesc-sc.com.br/site/agenda/festival-palco-giratorio-espetaculo-cria
10 e 11/08 – Sáb. e Dom. – 16h às 18h – Espetáculo “Tandan!”
Cia Etc (PE)
Sala Multiuso – Sesc Prainha
Classificação: Livre
Duração: 6 minutos (15 a 20 sessões de 6 minutos cada)
Gênero: Dança para crianças
Ingressos: Gratuito
Sinopse:
Uma experiência de imersão em dança a partir do uso de estímulos táteis, de uma instalação sonora e da interação com bailarinos e bailarinas. Um espetáculo que encara a questão da acessibilidade do espetáculo às pessoas com deficiência visual como estímulo criativo, e não como tradução. Tandan tem inspiração nas obras de Helio Oiticica e Lygia Clark, com suas provocações do ato de perceber as artes visuais numa apreciação sensorial mais ampla da obra. O espetáculo é dedicado ao público infantil, especialmente às crianças dos 5 aos 9 anos, e cada criança terá uma experiência individual de 6 minutos.
Ficha Técnica:
Direção: Marcelo Sena
Assistência de direção: Jorge de Paula
Criação: Elis Costa, Marcelo Sena e Renata Vieira
Dança: Elis Costa, Filipe Marcena, Iara Campos e Marcelo Sena
Pesquisa: Bruno Amorim, Elis Costa, Filipe Marcena, Jorge de Paula, Marcelo Sena e Renata Vieira
Figurinos e cenário: Marcondes Lima
Costura de figurinos: Maria Lima
Trilha sonora original: Marcelo Sena
Consultoria em acessibilidade comunicacional: Andreza Nóbrega
Preparação de elenco: Arilson Lopes
Fotografia: Arthur Reis
Design: Bruno Amorim
Realização e produção: Cia Etc
Sobre o Grupo:
Com 18 anos de atividades constantes, a Cia. Etc. mantém um trabalho na vertente das artes contemporâneas, a partir de diversas configurações da dança (espetáculos, intervenções urbanas, videodanças e audiodanças). A companhia mantém também canais com o acompanhamento de seus processos criativos e bastidores, como a Rádio Etc (podcast), a TV Etc (videodocumentários), além de publicações com resultados de suas pesquisas (livro e portfólios).
+Inf.: https://sesc-sc.com.br/site/agenda/palco-giratorio-espetaculo-tandan
11/08 – Dom. – 20h – Espetáculo “Femi-Clown Cabaré-Show”
Trio Cabaré das Rachas e Convidadas
Teatro Sesc Prainha
Duração: 90 minutos
Classificação: 16 anos
Gênero: Circo
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) / R$ 10,00 (meia)
Sinopse:
Estruturado com a condução do trio Cabaré das Rachas, esse espetáculo inclui números autorais das artistas catarinenses convidadas, além de números coletivos inéditos. O espetáculo é apenas um dos resultados desta proposta expandida, dessa ação multiplicadora de saberes em circo-teatro, que se dá a partir do encontro e das partilhas entre mulheres palhaças e suas criações. É o levante da força, da fúria e da graça das palhaças, num picadeiro feminista e sob a lona dos afetos. Artistas de circo, da poesia, das culturas populares e de rua das cidades são convidados a um encontro com o trio de palhaças do Cabaré das Rachas para esta empreitada político-afetiva do humor e da palhaçaria de mulher. A missão: refletir, escutar, falar e tratar do empoderamento feminino na cena e das etapas de criação de um cabaré de variedades, com linha dramatúrgica coletiva e feminista.
Ficha Técnica:
Direção artístico-pedagógica: Ana Flavia Garcia
Assistência de direção: Elisa Carneiro
Registro: Ana Luiza Bellacosta
Provocadoras em palhaçaria: Ana Flavia Garcia, Ana Luiza Bellacosta e Elisa Carneiro Coordenação de produção: Juliana Cury
Sobre o Grupo:
O trio de palhaças que passou a se identificar como Cabaré das Rachas atua coletivamente, desde 2008, no projeto de Circo Social Doutoras Música e Riso, no projeto Risadinha – Uma ação pelo Riso e pela Saúde – e seguiu em encontros outros, como nos espetáculos da Cia. Colapso, contemplada com o Prêmio Funarte Carequinha de Criação de Números Circenses. Parceiras de lida na palhaçaria e na vida.
+Inf.: https://www.sesc-sc.com.br/site/agenda/palco-giratorio-espetaculo-femi-clown-cabare-show
13/08 – Ter. – 14h – Seminário Temático Pensamento Giratório: Produção e Gestão de Projetos Nacionais de Artes Cênicas
Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Udesc (SC)
Classificação: 14 anos
Duração: 3 horas
Gênero: Teatro
Ingressos: Gratuito
Sinopse:
Produção e Gestão de projetos nacionais de Artes Cênicas. Com mais de 20 anos de história, o Palco Giratório é um dos programas estruturantes do Sesc na linguagem das artes cênicas. Através dele, o Sesc leva para todo o país ações formativas e espetáculos de teatro, circo e dança dos diferentes estados brasileiros. Só em Santa Catarina, no Festival Palco Giratório, foram mais de 75 mil pessoas que passaram pelas programações. Nesta mesa estarão presentes os gestores que fazem parte da construção deste projeto na esfera nacional, estadual e municipal. O diálogo gerará em torno dos desafios entre curadoria, gestão e desenvolvimento da produção de projetos nacionais de artes cênicas no país.
Convidados: Vicente Carlos Pereira Jr., Maria Teresa Piccoli, Camila Ascherman e Rhaisa Muniz
Mediação: Vicente Concílio
14/08 – Qua. – 20h – Espetáculo “Aquelas – Uma dieta para caber no mundo” Manada Teatro (CE)
Teatro Álvaro de Carvalho
Classificação: 14 anos
Duração: 50 minutos
Gênero: Adulto
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) / R$ 10,00 (meia)
Sinopse:
Aquelas, remonta à história de Maria de Bil, santa popular da cidade de Várzea Alegre (CE). Assassinada em 1926 pelo seu “companheiro”, transformada em mártir, até hoje é ícone de devoção do povo da região. No espetáculo, que mistura a história da santa com pessoalidades das intérpretes, o público é convidado a participar do preparo de um indigesto jantar envolvendo facas, carne, sangue e outros elementos, oferecidos à mesa com os corpos das próprias atrizes/performers. Uma encenação delicada e cruel que apresenta, por meio de quadros performativos, um caleidoscópio das diversas formas de violência de uma sociedade machista. Bom apetite!
Ficha Técnica:
Intérpretes: Juliana Veras e Monique Cardoso
Direção: Murillo Ramos
Textos: Juliana Veras, Monique Cardoso, Murillo Ramos, Rafael Barbosa e Ricardo Guilherme
Colaborador-provocador: Ricardo Guilherme
Direção musical: Juliana Veras
Músicas: Juliana Veras, Jonathan Silva, Monique Cardoso, Murillo Ramos e Rafael Barbosa
Direção de produção: Monique Cardoso
Cenário: Klebson Alberto e Lara Leon (Focarte – Design de Ideias)
Iluminação: Wallace Rios
Operação de luz: Luís Albuquerque e Wallace Rios
Edição de vídeo: Igor Cândido
Produção: Ato Marketing Cultural
Realização: Manada Teatro
Sobre o Grupo:
Artistas de Fortaleza e do Cariri com trajetórias de mais de vinte anos de teatro e motivados pelo desejo de se reencontrar, de se juntar enquanto criadores, reuniram-se para formar o Manada Teatro, em 2016. O grupo vive seus processos criativos entre as duas regiões do Ceará. Forte, pungente, atravessando a geografia espacial e humana do fazer teatro, essa Manada segue em uma estética que beira o risco. É um teatro que se faz no encontro, no agora. Um teatro urgente!
+Inf.: https://sesc-sc.com.br/site/agenda/palco-giratorio-espetaculo-aquelas—uma-dieta-para-caber-no-mundo
15/08 – Qui. – 20h – Espetáculo “Kasperl e a Cerveja do Papa”
Trip Teatro (Rio do Sul/SC)
Teatro Sesc Prainha
Classificação: 16 anos
Duração: 45 minutos
Gênero: teatro adulto
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) / R$ 10,00 (meia)
Sinopse:
Num mosteiro muito antigo, onde se produz a melhor cerveja daquela região, a notícia da visita do Papa causa grande confusão. Conseguirá o Frei beberrão conter sua sede e reservar o melhor barril de cerveja para o Papa? Ou será necessário contar com a ajuda do popular Kasperl e sua maneira politicamente incorreta de resolver qualquer situação? Descobriremos na próxima rodada! Prosit!
Ficha Técnica:
Interpretes: Tati Mileide Danna, Thyara Cristina do Nascimento
Atuação: Manoela Deitos
Voz, violão e baixo: João Gabriel Deitos
Bateria e percussão: Ramon Franco Sezerino
Saxofone, flauta transversal, teclado, baixo e escaleta: Ruan May
Voz, guitarra e harmônica: Willian Sieverdt
Técnico | Iluminação: Rodrigo Fronza
Produção: Tati Mileide Danna
Texto, direção e concepção: Willian Sieverdt
Direção de Cena: Ramon Franco Sezerino
Direção Musical: Tati Mileide Danna
Músicas Tati Mileide Danna, Thyara Cristina do Nascimento
Letras das músicas: Manoela Deitos, João Gabriel Deitos, Ramon Franco Sezerino, Ramon Franco Sezerino
Sobre o Grupo:
A Trip Teatro está atuando há 28 anos. Fundada em 1989 se firmou como uma importante companhia teatral do Brasil. Apresentou-se em todas as capitais do país e em outros 14 países de 3 continentes (América do Sul, Europa e Ásia), participando de importantes eventos do gênero.
Criou em 2004 o “Centro de Pesquisa e Produção de Teatro de Animação” em Rio do Sul, desenvolvendo projetos culturais como festivais, eventos de formação e outras ações que lhe renderam diversos prêmios. Atualmente é uma das gestoras do Teatro Embaixo da Ponte (Espaço Cultural Moysés Boni), espaço cênico pitoresco situado embaixo de uma ponte, no centro de Rio do Sul (SC). No ano de 2012 foi homenageada com a Medalha de Mérito Cultural Cruz e Sousa, concedida pelo Conselho Estadual de Cultura (CEC) e Governo do Estado de Santa Catarina.
+Inf.: https://www.sesc-sc.com.br/site/agenda/palco-giratorio-kasperl-e-a-cerveja-do-papa
16/08 – Sex. – 20h – Espetáculo “Se eu fosse Iracema”
1ComumColetivo (RJ)
Teatro Álvaro de Carvalho
Classificação: 14 anos
Duração: 45 minutos
Gênero: Teatro Adulto
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) / R$ 10,00 (meia)
Sinopse:
Com referências que vão desde os mitos e rituais de várias etnias originárias do país a aspectos como a demarcação de terras e outros direitos fundamentais, muitas vezes negligenciados, o espetáculo propõe um olhar sobre o universo indígena brasileiro, transitando entre a tradição e a sua situação atual, e questiona: qual a real possibilidade de convivência entre as diferenças?
Ficha Técnica:
Intérprete: Adassa Martins
Dramaturgia: Fernando Marques
Direção, iluminação e cenografia: Fernando Nicolau
Figurino e caracterização: Luiza Fardin
Trilha sonora original e desenho de som: João Schmid
Preparação vocal: Ilessi
Direção de arte e projeto gráfico da comunicação: Fernando Nicolau
Escultura do busto: Bruno Dante
Caracterização das fotos: Luiza Fardin
Fotografia: Imatra
Operação de som: Fernando Nicolau
Operação de luz: Kadu Moura
Produção executiva: Clarissa Menezes
Idealização: Fernando Nicolau e Fernando Marques
Realização e produção: 1COMUM Coletivo
Sobre o Grupo:
A primeira pesquisa de linguagem do 1COMUM Coletivo nasceu da inquietação provocada por uma carta de outubro de 2012, em que os Guarani e os Kaiowá pediam que se decretasse sua morte coletiva em vez de lhes tirarem a terra originária. A partir dessa pesquisa, nasceu o monólogo “Se eu fosse Iracema”, que cumpriu temporada de estreia em abril de 2016, no Rio de Janeiro, sendo indicado aos prêmios Shell, Cesgranrio, APTR, no Rio de Janeiro, e ao APCA, em São Paulo, em 2017.
+Inf.: https://sesc-sc.com.br/site/agenda/palco-giratorio-espetaculo-se-eu-fosse-iracema
17/08 – Sáb. – 13h – Oficina de vídeo com bonecos
Cia Seres Imaginários (RS)
Sesc Prainha
Classificação: 16 anos
Duração: 6 horas
Vagas: 25
Gênero: Oficina
Ingressos: R$ 40,00 (inteira) / R$ 20,00 (meia)
Sinopse:
A oficina de vídeos em curta-metragem trabalha com os fundamentos da criação de roteiros e produção de vídeos, utilizando técnicas variadas da linguagem de teatro de bonecos.
Sobre o Grupo:
O Teatro dos seres imaginários é o primeiro espetáculo desta companhia, que estreou em 2014 reunindo um elenco de profissionais com longa trajetória nas artes cênicas e experiência no teatro de animação. O diretor e manipulador, Cacá Sena, iniciou seu trabalho com teatro de bonecos em Porto Alegre, com o TIM – Teatro de Marionetes, fundado por sua família em 1954. Jackson Zambelli, diretor e roteirista, tem mais de vinte anos de experiência de teatro de rua e encenações em espaços alternativos. Ao longo dos últimos quatro anos, a Cia. Seres Imaginários percorreu diversos festivais no Brasil, como o 7° Festival Internacional de Teatro de Rua de Porto Alegre, o Festival Mirada, em Santos/SP, e o 25° Porto Alegre em Cena. Em 2017, o espetáculo foi contemplado pelo Programa de Ocupação dos Espaços da Caixa Cultural.
+Inf.: https://www.sesc-sc.com.br/site/agenda/palco-giratorio—oficina-de-video-com-bonecos
18/08 – Dom. – 16h – Espetáculo “Teatro dos Seres Imaginários”
Cia Seres Imaginários (RS)
Square Corporate
Classificação: Livre
Duração: 10 minutos por sessão
Gênero: Teatro de bonecos
Ingressos: Gratuito
Sinopse:
Ao entrar no cenário, o público se depara com o inesperado. O palco não está onde deveria estar: as pessoas são chamadas a ocuparem o espaço cênico e iniciar uma viagem sensitiva ao encontro dos seres e da imaginação. É uma experiência única, aproximando espectadores que, na penumbra do teatro, se veem confrontados pelo desconhecido. Sob os voos rasantes de fantásticas criaturas aladas, crianças e adultos se encontram em estado de contemplação das diferenças, intimamente conectados ao mundo dos seres imaginários.
Sobre o Grupo:
O Teatro dos seres imaginários é o primeiro espetáculo desta companhia, que estreou em 2014 reunindo um elenco de profissionais com longa trajetória nas artes cênicas e experiência no teatro de animação. O diretor e manipulador, Cacá Sena, iniciou seu trabalho com teatro de bonecos em Porto Alegre, com o TIM – Teatro de Marionetes, fundado por sua família em 1954. Jackson Zambelli, diretor e roteirista, tem mais de vinte anos de experiência de teatro de rua e encenações em espaços alternativos. Ao longo dos últimos quatro anos, a Cia. Seres Imaginários percorreu diversos festivais no Brasil, como o 7° Festival Internacional de Teatro de Rua de Porto Alegre, o Festival Mirada, em Santos/SP, e o 25° Porto Alegre em Cena. Em 2017, o espetáculo foi contemplado pelo Programa de Ocupação dos Espaços da Caixa Cultural.
Ficha Técnica:
Manipulação: Cacá Sena, Charles Kray, Elaine Regina e Silvia Regina Ferrare
Desenho e construção dos seres: OBA – Oficina de Bonecos Animados –, Heloisa Dile, Renato Spinelli e Duda Spinelli
Iluminação: Carol Zimmer
Operação de luz: João Fraga
Técnico: Alexandre Ricardo Silveira
Música: Sérgio Olive
Desenho gráfico no cenário: Pedro Alice
Cenotécnica: Fake Cenografia
Fotografia: Rique Barbo
Produção executiva: Fabiane Baumann
Roteiro e direção de cena: Jackson Zambelli
Criação e direção geral: Cacá Sena
+Inf.: https://sesc-sc.com.br/site/agenda/palco-giratorio-espetaculo-teatro-dos-seres-imaginarios
20/08 – Ter – 19h – Espetáculo “Entrelace”
Cia de Dança Xirê (RJ)
Teatro Sesc Prainha
Classificação: Livre
Classificação: 50 minutos
Gênero: Dança para criança
Lotação: 50 lugares
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) / R$ 10,00 (meia)
Sinopse:
O espetáculo começa logo quando o público entra no teatro. Os intérpretes vão até cada criança e movimentam-se coreograficamente com elas pelo palco até o local onde vão se sentar. Pais, tios e avós também participam deste jogo. Todos se sentam nos banquinhos espalhados pelo palco. Este movimento prepara o público para os momentos de diversão que ocorrerão no desenrolar da peça.
Diferentemente dos espetáculos convencionais, em “Entrelace” (do verbo entrelaçar; enlaçar-se reciprocamente) o público é cuidadosamente convidado a ocupar o seu lugar. Como sugere o título, os movimentos se desenvolvem numa dinâmica que envolve e enlaça o público, sempre partindo de jogos populares tradicionais e de parlendas infantis. Assim, a plateia é convidada ao encontro com o outro e a perceber, durante a performance, sutis espaços de relação e convivência. Cada momento se desencadeia e enlaça o próximo a partir do movimento crescente e da transformação do momento anterior. Entre uma brincadeira e outra, o público identifica a dança em lugares onde antes havia apenas o jogo e nas passagens dos momentos coreográficos reaviva-se a memória das brincadeiras que fazem parte do repertório de cada um de nós.
Ficha Técnica:
Concepção, coreografia e direção artística: Andrea Elias
Pesquisa e performance: Andrea Elias, Carina Nagib, Heder Magalhães e Tânia Ikeoka
Consultoria dramatúrgica: Norberto Presta
Direção de movimento: Andrea Elias e Paulo Marques
Mestre de balé: Paulo Marques
Trilha sonora e direção musical: PC Castilho
Figurino, cenário e adereços: Joana Lavallé
Designer e animações: Miguel Carvalho
Desenho de luz: Djalma Amaral e Andrea Elias
Assistente de produção: Aloísio Antunes
Realização: Teatro Xirê
Produção: Trânsito Produções Culturais LTDA
Sobre o Grupo:
A CIA DE DANÇA TEATRO XIRÊ se propõe à pesquisa da construção cênica através do movimento, suas primeiras produções resultaram em espetáculos de dança-teatro criados para crianças. Uma das principais motivações da companhia é a comunicabilidade com o público tendo como mídia o corpo do ator-bailarino em ação. O grupo busca trabalhar a partir de temas que considera urgentes desenvolver e é desta forma que entende sua atuação política e social.
+Inf.: https://sesc-sc.com.br/site/agenda/rede-de-teatros-sesc-espetaculo-entrelace
21/08 – Qua. – 19h – Trajetórias Pretas: “Performance, Negritude(s) e imagem – Reflexões Decoloniais”
Teatro Sesc Prainha
Classificação: Livre
Duração: 3 horas
Gênero: Pesquisa e Ação Formativa
Ingressos: Gratuito
Sinopse:
“Performance, negritude(s) e imagem – Reflexões de coloniais” é uma conversa aberta que pretende discutir a representação do corpo negro na história da arte e, em contraponto, o campo da performance negra e suas implicações políticas.
A cena expandida Performance Preta no Brasil convoca xs artistas pretxs locais para uma roda de conversa sobre suas trajetórias artísticas e exposição do processo de pesquisa realizado até então em quatro cidades: São Luís (MA), Natal (RN), Poconé (MT) e Belo Horizonte (MG). Mediada pelxs artistxs Dinho Araújo e Saraelton Panamby, a roda será aberta não só aos diálogos convencionais mas também à ações performativas e ativações sensíveis de um espaço de fala e escuta.
Sobre o Grupo:
Saraelton é performer e pesquisadora, bacharel em Performance (PUC-SP) e doutora em Artes pela UERJ. Em sua produção, trabalha com limites psicofísicos por meio de práticas de modificação corporal e rituais revisitados, além da criação de personas por processos de colagem. Dinho Araujo é artista visual, antropólogo e produtor independente. Realiza experimentos com vídeo e fotografia expandida, transitando entre intervenção urbana, projeção audiovisual e fotografia lambe-lambe. É pesquisador nas áreas de raça, gênero, africanidade e arte contemporânea.
22/08 – Qui. – 14h – Seminário Temático Pensamento Giratório Vozes Inaudíveis
Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Udesc (SC)
Udesc
Classificação: 14 anos
Duração: 3 horas
Gênero: Teatro
Ingressos: Gratuito
Sinopse:
Vozes que são silenciadas ou que silenciam. Pessoas em situações sociais opostas, mas que se encontram igualmente à margem; cidadãos excluídos pela sociedade ou afastados dela na tentativa de se proteger. Peões periféricos separados por um muro simbólico erguido entre dois extremos e cuja única intenção é impedir que estes opostos se reconheçam, ou tomem consciência um do outro. Ambos ligados à ordem construída para anestesiar as potências de revolta que enunciam um sistema excludente e desigual.
Convidados: Diones Camargo, Aline Dias e Coletivo NEGA (SC) Mediação: Drica Santos
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22 a 24/08 – Qui. a Sáb. – 14h às 18h – Vivência “Sob as fendas do corpo: para caminhar sobre abismos”
Sesc Prainha
Público-alvo: Jovens e adultos com ou sem experiência em performance
Carga horária: 12 horas
Ministrante: Saraelton Panamby
Vagas: 15
Gênero: Vivência
Ingressos: Gratuito
Inscrições no espaço de Relacionamento com Clientes a partir do dia 19 de julho.
Sinopse:
Oficina voltada para a exploração da linguagem da performance como lugar possível de evocação de falas silenciadas. Visa ao resgate do pensar com o corpo todo, inerente às culturas negras, de povos originários, silenciadas pelo processo de colonização. Através do movimento, reabitar o corpo e despertar frequências adormecidas.
Sobre o Grupo:
Saraelton Panamby é performer e pesquisadora. Bacharel em Performance (PUC/SP) e Doutora em Artes pela UERJ. Em sua produção, trabalha com limites psicofísicos através de práticas de modificação corporal e rituais revisitados, além da criação de personas por processos de colagem.
22 a 24/08 – Qui. a Sáb. – 18h às 22h – Vivência “Escurescência: Oficina de audiovisual” Sesc Prainha
Público-alvo: Oficina voltada para a comunidade e artistas, enfatizando a participação de pessoas negras e indígenas
Carga horária: 12 horas
Ministrante: Dinho Araújo
Vagas: 15
Gênero: Vivência
Ingressos: Gratuito
Inscrições no espaço de Relacionamento com Clientes a partir do dia 19 de julho.
Sinopse:
O intuito da oficina é pensar movimentos de apropriação e reapropriação de dispositivos técnicos no campo da fotografia e do audiovisual, de modo a colocar o sujeito negro como autor e produtor de suas próprias imagens. Recorrendo ao pensamento colaborativo, a oficina busca fraturar lógicas eurocêntricas e coloniais na representação do corpo negro.
Sobre o Grupo:
Dinho Araujo é artista visual, antropólogo e produtor independente. Realiza experimentos com vídeo e fotografia expandida, transitando entre intervenção urbana, projeção audiovisual e fotografia lambe-lambe. É pesquisador nas áreas de raça, gênero, africanidade e arte contemporânea.
+Inf.: https://www.sesc-sc.com.br/site/agenda/palco-giratorio-vivencia-escurescencia—oficina-de-audiovisual
23/08 – Sex. – 20h – Espetáculo “A Mulher Arrastada”
Diones Camargo (RS)
Teatro Sesc Prainha
Dramaturgia
Classificação: 14 anos
Duração: 50 minutos
Gênero: Teatro Adulto
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) / R$ 10,00 (meia)
Sinopse:
Rio de Janeiro, 2014. Cláudia Silva Ferreira – mulher negra, pobre, 38 anos, mãe de quatro filhos biológicos e quatro adotivos – é brutalmente alvejada pela Polícia Militar ao sair de casa no Morro da Congonha, para comprar pão para sua família. Depois dos tiros, seu corpo é atirado às pressas no camburão da viatura e arrastado ainda com vida, em meio ao tráfego da capital fluminense, sob o olhar horrorizado de motoristas e pedestres. Entrelaçando fato verídico e narrativa ficcional, esta peça-manifesto mostra a figura trágica de Cláudia reivindicando o que havia sido apagado durante a cobertura jornalística do caso: o seu próprio nome, substituído pela impessoal, violenta e cruel alcunha de “Mulher Arrastada”.
Ficha Técnica:
Texto: Diones Camargo
Direção: Adriane Mottola
Elenco: Celina Alcântara e Pedro Nambuco
Trilha Sonora Original: Felipe Zancanaro
Iluminação: Ricardo Vivian
Cenografia: Isabel Ramil (ambientação cênica) e Zoé Degani (objetos cenográficos)
Figurinos: Criação Coletiva
Fotos de divulgação: Regina Peduzzi Protskof
Arte Gráfica: Jéssica Barbosa
Produção estreia / temporadas: Diones Camargo e Regina Peduzzi Protskof
Produção de circulação: Luísa Barros
Realização: Diones Camargo e La Photo Galeria e Espaço Cultural
Apoio: Cia Stravaganza e UTA – Usina do Trabalho do Ato
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24/08 – Sáb. – 20h – Espetáculo “Traga-me a cabeça de Lima Barreto”
Cia dos Comuns (BA e RJ)
Teatro Álvaro de Carvalho
Classificação: 14 anos
Duração: 60 minutos
Gênero: Teatro
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) / R$ 10,00 (meia)
Sinopse:
Inspirado livremente na obra de Lima Barreto (1881-1922), especialmente nos livros Diário íntimo e Cemitério dos vivos, o monólogo teatral “Traga-me a cabeça de Lima Barreto” reúne trechos de memórias impressas em suas obras, entrecruzadas com livre imaginação. O texto fictício tem início logo após a morte do escritor, quando eugenistas exigem a exumação do seu cadáver para uma autópsia a fim de esclarecer “como um cérebro inferior poderia ter produzido tantas obras literárias – romances, crônicas, contos, ensaios e outros alfarrábios – se o privilégio da arte nobre e da boa escrita é das raças superiores?” A partir desse embate com os eugenistas, a peça mostra as várias facetas da personalidade e da genialidade de Lima Barreto, sua vida, sua família, a loucura, o alcoolismo, o racismo, sua convivência com a pobreza, sua obra não reconhecida, suas lembranças e tristezas.
Ficha Técnica:
Ator: Hilton Cobra
Dramaturgia: Luiz Marfuz
Direção: Fernanda Júlia
Cenário: Laboratório de Investigação de Espaços do Teatro Vila Velha (Vila de Taipa), Erick Saboya, Igor Liberato e Marcio Meirelles
Direção musical: Jarbas Bittencourt
Direção de movimentos: Zebrinha
Desenho de luz: Jorginho de Carvalho e Valmyr Ferreira
Figurino: Biza Vianna
Direção de vídeo: David Aynan
Adereços: Dominique Faislon
Assist. de direção, preparação corporal e vocal: Fernando Santana
Design gráfico: Ga e Bob Siqueira
Assessoria de imprensa: Márcia Vilella / Target Assessoria
Fotos: Adeloyá Magnoni, Marta Viana e Valmyr Ferreira
Produção executiva: Afonso Drumond/RJ
Operação de luz: Lucas Barbalho
Operação de som e vídeo: Duda Fonseca
Vozes em off: Lázaro Ramos, Harildo Deda, Frank Menezes, Hebe Alves, Rui Mantur e Stephane Bourgade
Sobre o Grupo:
Criada em 2001 pelo ator Hilton Cobra, a Cia. dos Comuns é um grupo de teatro formado por atrizes e atores negros com a missão artística e política de desenvolver uma pesquisa teatral negra que possibilite maior conhecimento da nossa cultura, além de estimular o apuro técnico e ampliação do espaço de atuação profissional de artistas e técnicos negros no mundo das artes cênicas. É responsável pela encenação dos espetáculos A roda do mundo, Bakulo – Os bem lembrados, Candaces – A reconstrução do fogo (Prêmio Shell de melhor música), Silêncio e Traga-me a cabeça de Lima Barreto, sempre cumprindo temporadas populares no Rio de Janeiro e em outras cidades brasileiras. Também realiza projetos extrapalco, como o Fórum Nacional de Performance Negra (BA), encontro de diretores de grupos de teatro e dança negros (em parceria com o Bando de Teatro Olodum/BA) e Olonadé, a Cena Negra Brasileira (RJ), mostra de teatro e dança negros.
+Inf.: https://sesc-sc.com.br/site/agenda/palco-giratorio-espetaculo-traga-me-a-cabeca-de-lima-barreto
24/08 – Sáb. – 13h às 19h – Oficina “A palavra que atravessa o espaço e abre rachaduras”
Diones Camargo (RS)
Sesc Prainha
Público-alvo: Dramaturgos, escritores, atores, e performers
Carga horária: 6 horas
Vagas: 15
Classificação: 14 anos
Gênero: oficina
Ingressos: R$ 40,00 (inteira) / R$ 20,00 (meia)
Sinopse:
Em busca da palavra que se concretize como mediadora entre emissor e interlocutor, ator e espectador, corpo e cena, o ministrante irá propor disparadores para a criação textual a partir de experimentações cênicas capazes de fazer germinar no espaço-texto as inquietações, imagens e discursos que propiciem rupturas e reaproximações entre o ficcional e o real.
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25/08 – Dom. – 18h – Espetáculo “Voa”
Coletivo Antônia (DF)
Teatro Álvaro de Carvalho
Classificação: Livre
Duração: 40 minutos
Gênero: Teatro para bebês
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) / R$ 10,00 (meia)
Sinopse:
Livremente inspirado em A menina e o pássaro encantado, de Rubem Alves, Voa percorre o caminho das sutilezas e dos sentidos, tratando de cumplicidade e de saudades, mas principalmente de liberdade. As meninas e os pássaros que habitam o conto brincam, no espetáculo, com muitas possíveis relações de amizade, em ambiências que estimulam a interação do bebê com as luzes, os sons, os aromas e a cenografia. Entre idas e vindas de um pássaro viajante, Voa transgride as noções tradicionais de tempo, de espaço e de amor. Segundo espetáculo da companhia, Voa estreou em fevereiro de 2017, com absoluto sucesso de público e de crítica. Desde então, vem traçando caminhos de circulação e expansão. Foi o único espetáculo para bebês selecionado para a 18º edição do Festival Internacional de Teatro de Brasília – Cena Contemporânea.
Sobre o Grupo:
Criado em 2009, a partir de estudos e investigações teatrais para a primeira infância, o Coletivo Antônia dedica-se à criação de espetáculos que propiciem dinâmicas horizontais entre crianças e adultos, baseando-se na capacidade de maravilhar-se dos bebês, com foco em suas habilidades e sensibilidades emocionais, poéticas e estéticas.
Paralelo às apresentações, o Coletivo fomenta espaços de pensamento e busca compartilhar saberes sobre as artes para a primeira infância, participando de debates, mesas redondas e conversas livres sobre o tema. Atua também na esfera de projetos voltados para crianças e professores das redes de ensino, com apresentações, oficinas e workshops, sempre com o intuito de compartilhar experiências. Além de ser membro do Centro Brasileiro de Teatro para a Infância e Juventude, o grupo é vinculado ao International Association of Theatre for Children and Young People.
Ficha Técnica:
Realização: Coletivo Antônia
Direção: Rita de Almeida Castro
Elenco: Cirila Targhetta e Tatiana Bittar
Dramaturgia: Rita de Almeida Castro e Coletivo Antônia
Cenário e figurino: Roustang Carrilho
Música e sonoplastia: Euler Oliveira
Desenho de luz: Marcelo Augusto Design Gráfico / Ilha Design
Coordenação técnica e operação de luz: Euler Oliveira
Fotografia: Maíra Zannon e Guilherme Nabuco
Vídeo: Baleia Filmes
Produção executiva: Kamala Ramers
Direção de produção: Inova Roda Produções
+Inf.: https://sesc-sc.com.br/site/agenda/palco-giratorio-espetaculo-voa
28/08 – Qua. – 20h – Espetáculo “Vestido Queimado”
Soufflé de Bodó Company (AM)
Teatro Sesc Prainha
Classificação: Livre
Duração: 45 minutos
Gênero: Teatro
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) / R$ 10,00 (meia)
Sinopse:
Narrativa fantasiosa sobre a amizade entre duas pessoas, este espetáculo é resultado de um projeto de pesquisa cênica realizada pela Soufflé de Bodó Company. O Teatro de papel é uma forma estética e prática de contar histórias que interessou bastante aos integrantes da companhia, por seu relativo ineditismo na região Norte.
Ficha Técnica:
Texto: Francis Madson
Direção: Francis Madson
Coordenador de produção: Denis Carvalho
Elenco: Eric Lima, Denis Carvalho, Klindson Cruz e Yago Reis
Direção de arte e ilustração: Eric Lima
Produção de arte: Carol Santa Ana, Denis Carvalho, Klindson Cruz, Francis Madson e Laury Gitana
Figurino: Francis Madson
Iluminação: Francis Madson
Trilha sonora: Yago Reis
Maquiagem: o grupo
Fotografia: Francis Madson
Sobre o Grupo:
Soufflé de Bodó Company é um desejo e também, a partir disso, um convite a comungar de “dizeres-fazeres” no tempo e espaço.
28 a 30/08 – Qua. a Sex. – 18h às 22h – Vivência “AudiodescriçãoLab”
Sesc Prainha
Público-alvo: pessoas com e sem deficiência visual com desejo de experimentar práticas teatrais em diálogo com a audiodescrição
Carga horária: 12 horas
Ministrante: Andreza Nóbrega
Consultor: Milton Carvalho
Vagas: 20
Classificação: 18 anos
Gênero: Vivência
Ingressos: Gratuito
Inscrições no espaço de Relacionamento com Clientes a partir do dia 19 de julho.
Sinopse:
A oficina propõe uma travessia pela linguagem teatral através do intercâmbio entre o universo vidente e não vidente, no qual serão público-alvo: pessoas com e sem deficiência visual com desejo para experimentarem práticas teatrais em diálogo.
Experimentados procedimentos envolvendo a audiodescrição, alguns jogos dos sentidos, e vivências a partir do estímulo dos quatros elementos (ar, fogo, água e terra), todos esses, compreendidos como fontes poéticas para as experimentações cênicas. Partindo do princípio que a experiência do fazer teatral amplia as possibilidades de fruição de um espetáculo teatral com audiodescrição, a oficina propõe contribuir, também, com o fomento de laboratórios colaborativos para experimentações artísticas tendo a audiodescrição e a multissensorialidade como matriz criativa e estética.
Ementa: Exploração dos sentidos na escrita poética do corpo e da cena. Estudo da audiodescrição como matriz criativa e estética. Experimentações teatrais.
Metodologia: Exposição dialogada dos conteúdos através de vivências práticas. Roda de conversas. Laboratório de experimentação cênica.
Ficha Técnica:
Andreza Nóbrega: pesquisadora, professora, atriz e audiodescritora
Produção: VouVer Acessibilidade
Danielle França: audiodescritora
Milton Carvalho: consultor
29/08 – Qui. – 14h – Seminário Temático Pensamento Giratório: AudiodescriçãoLab e acessos nas artes cênicas. Ser artista? Ser espectador? Eis uma das questões
Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Udesc (SC)
Udesc
Classificação: 14 anos
Duração: 3 horas
Gênero: Teatro
Ingressos: Gratuito
Sinopse:
A acessibilidade é um conceito amplo e que nos convoca a pensarmos sobre a diversidade, a potencialidade criativa e transgressora desse universo nas artes cênicas. Ser artista? Ser espectador: quais outras questões emergem deste contexto? Propomos refletir sobre algumas estratégias de acessibilidade realizadas em cena e para a cena dialogando com a realidade local das pessoas com e sem deficiência, bem como buscar mapear os profissionais da audiodescrição e os coletivos artísticos que trabalham numa perspectiva inclusiva.
Convidados: Andreza Nobrega, Grupo Teatro LIBRAÇÃO (Joinville / SC), Profa Natália Rigo (Libras / Udesc)
Mediador: Daiane Dordete
29/08 – Qui. – 20h – Espetáculo EFeiTO
Inerte – Instável Núcleo de Estudos de Recepção Teatral (SC)
Teatro Sesc Prainha
Classificação: Livre
Duração: 60 minutos
Gênero: Teatro
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) / R$ 10,00 (meia)
Sinopse:
As cenas que compõem a dramaturgia de eFeiTO abordam aspectos da experiência estética e se organizam como uma poética do espectador. O que acontece conosco quando estamos diante de um espetáculo teatral? Como deixar que essa fala silenciosa, que essa outra cena que criamos, enquanto nos relacionamos com a cena apresentada, possa vir à tona? Essas perguntas impulsionaram a criação do espetáculo. As cenas foram criadas a partir de proposições teóricas acerca da recepção teatral, passagens memoriais dos integrantes do núcleo, depoimentos dos participantes de encontros anteriores propostos pelo grupo, fragmentos de obras de arte, entre outros materiais. A narrativa que o espetáculo apresenta é aquela que emerge do encontro entre espectador e objeto artístico.
Ficha Técnica:
Produção: iNerTE – Instável Núcleo de Estudos de Recepção Teatral
Dramaturgia: Flávio Desgranges, Giuliana Simões e Marcelo Soler
Encenação: Flávio Desgranges
Atuação: Giuliana Simões, Henrique Bezerra e Mirela Ferraz
Cenário: Elaine Nascimento
Figurinos e adereços: Adriana Barreto
Direção Musical: Chiquinho Rota
Pedagogia do Teatro: Alexandre Gandolfi Neto
Sobre o Grupo:
A atitude do espectador pode ser compreendida como a de alguém que observa, seleciona, compara, inventa. Conecta o que percebe com tantas outras situações e objetos que notou em outros palcos, em outros espaços, em cenas diversas. Observa a si mesmo enquanto observa a cena diante de si. Coloca-se atento e distraído ao mesmo tempo. Compõe um poema a partir do discurso cênico que lê, a partir do poema que lhe é proposto. Concebe signos construtores de sentido para o que assiste.
+Inf.: https://www.sesc-sc.com.br/site/agenda/espetaculo-efeito-com-inerte
30/08 – Sex. – 20h – Espetáculo “R.A.L.E. – Realidade Apropriada Libera Evidência”
Com Jessé Batista (AL)
Teatro Sesc Prainha
Classificação: 12 anos
Duração: 35 minutos
Gênero: Dança
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) / R$ 10,00 (meia)
Sinopse:
Este espetáculo trata de um corpo aprisionado por um sentido político que desfavorece um terço da imensa população brasileira. Não é a questão de permanecer e pertencer àquele lugar, e sim de ser tratado como apenas um mero corpo. Um corpo construído como um dispêndio de energia muscular, em meio a ruas, avenidas, becos, vielas, subidas, descidas, em uma cidade desigual. Ambientes em que um dos maiores desafios do ser humano é sustentar-se perante o seu próprio corpo.
Ficha Técnica:
Direção, pesquisa e dança: Jessé Batista
Figurino: Jessé Batista
Assistência de direção e iluminação: Sara Lessa
Artistas colaboradores: Valéria Nunes e Marcos Mattos
Fotografia: Edvan Ferreira, Nivaldo Vasconcelos e Felipe Sales
Designer gráfico: Luciano Peixoto e Nivaldo Vasconcelos
Produção: Sara Lessa
Sobre o Grupo:
B.boy, intérprete criador, artista da dança independente, formado como técnico de dança e graduado em Licenciatura em Dança pela Escola Técnica de Artes, da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Natural de Maceió/União dos Palmares (AL), seu primeiro contato com a arte/dança foi no movimento hip hop e nas danças de rua, especificamente a dança breaking, em 2003. Viajou por vários estados do Brasil, participando de festivais competitivos como jurado e competidor entre os anos de 2008 e 2012 com o grupo QuilomBrothers Crew. Após o ano de 2013 desenvolveu trabalhos artísticos coreográficos, como solista e junto ao Código 8 Coletivo.
31/08 – Sáb. – 18h30 – Mediação AudiodescriçãoLab – A partir do espetáculo “Meu Seridó”
Teatro Álvaro de Carvalho
Público-alvo: Pessoas que assistirão ao espetáculo “Meu Seridó” com audiodescrição
Classificação: 12 anos
Duração: 1h30
Gênero: Mediação
Ingressos: Gratuito
Sinopse:
A audiodescrição, enquanto recurso de acessibilidade para fruição do espetáculo, é inserida preferencialmente nos intervalos silenciosos da cena. Cabendo ao audiodescritor eleger os aspectos visuais mais relevantes da obra no momento da narração do espetáculo. Um grande desafio, dada a potência visual do espetáculo num curto espaço de tempo. Diante da necessidade de pensar estratégias, pontes para acessar com mais amplitude o universo poético e visual da obra, propomos uma ação de mediação com as pessoas espectadoras da audiodescrição, minutos antes de o espetáculo começar. A mediação se inspira nos elementos estéticos da obra, na sensorialidade e na descrição como um possível despertar de ações/movimentos que podem ser experimentados no próprio corpo.
Ficha Técnica:
Andreza Nóbrega: pesquisadora, professora, atriz e audiodescritora
Produção: VouVer Acessibilidade
Danielle França: audiodescritora
Milton Carvalho: consultor
31/08 – Sáb. – 20h – Espetáculo “Meu Seridó”
Casa de Zoé (RN)
Teatro Álvaro de Carvalho
Classificação: 12 anos
Duração: 70 minutos
Gênero: Teatro
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) / R$ 10,00 (meia)
Sinopse:
Você conhece o Seridó? Um espetáculo teatral resolveu trazer o sertão do Rio Grande do Norte até você. Meu Seridó vai lhe proporcionar um passeio imaginário e delirante por este lugar arcaico e mítico. Um território nostálgico de arengas e amores. Em apenas uma hora, dez mil anos passarão diante de seus olhos. Universal ao falar da própria aldeia, Meu Seridó versa, acima de tudo, sobre o mais atual (e eterno) dos temas. Trata da relação do Homem com a Terra – que neste começo de milênio chega a um grave impasse. Tudo, é claro, com muito humor, música e boas doses de reflexão.
Ficha Técnica:
Direção: César Ferrario
Dramaturgia: Filipe Miguez
Elenco: Titina Medeiros, Nara Kelly, Caio Padilha, Marcílio Amorim e Igor Fortunato
Direção de arte: João Marcelino
Direção musical: Caio Padilha
Pesquisadora: Leusa Araújo
Design de luz: Ronaldo Costa
Cenotécnico: Rogério Ferraz
Produção executiva: Arlindo Bezerra
Operação de luz: Janielson Silva e Ronaldo Costa
Operação de som: César Ferrario
Técnico de montagem: Sandro Paixão
Sobre o Grupo:
A Casa de Zoé é uma produtora idealizada pela atriz Titina Medeiros, com o intuito de promover encontros artísticos e suas derivações criativas. Tendo como seu primeiro grande projeto o espetáculo Meu Seridó, essa realizadora de arte e cultura tem sua ênfase voltada para teatro, mas já despontando também com projetos em diversas outras áreas de expressão.
+Inf.: https://sesc-sc.com.br/site/agenda/palco-giratorio-espetaculo-meu-serido
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Ações Formativas
Durante todo o Festival serão realizadas ações de caráter formativo e, após cada espetáculo, haverá um bate-papo aberto com os artistas.
Vivências – Circuito Especial: Cena Expandida
Essa edição do projeto Palco Giratório traz a reflexão e a vivência unidas em diferentes ações. A proposta das vivências é mergulhar de forma mais profunda nas temáticas do feminino através da arte do clown; da acessibilidade nas artes cênicas e de ações de mapeamento, escuta e mediação crítica.
Debates Performativos
Projeto Por uma Arte do Espectador, com iNerTE – Instável Núcleo de Estudos de Recepção Teatro. Debates performativos logo após os seguintes espetáculos: 17/8 – “Das Cinzas Coração”, 23/8 – “A Mulher Arrastada”, e 31/08 – “Meu Seridó”.
Pensamento Giratório
O Sesc, em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Teatro* do Centro de Artes da Udesc, promove o II Seminário Temático Pensamento Giratório nos dias 13, 15, 22, 29 de agosto. A participação é gratuita.
*Interessados podem se inscrever como aluno especial no Programa de Pós-Graduação em Teatro. Confira as datas e critérios no site: udesc.sc.br/ceart/ppgt
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Endereços das apresentações e horários bilheterias:
– Sesc Prainha – Teatro Sesc Prainha
Tv. Siriaco Atherico, 100 – Centro
Telefone: (48) 3229.2200
Horário de funcionamento da bilheteria: dias úteis, das 8h às 22h; sábado, das 9h às 15h; domingo, das 11h às 13h30 (aos sábados e domingos, a bilheteria irá atender uma hora antes dos espetáculos)
Ingressos à venda a partir de 19/07/2019
– Teatro Álvaro de Carvalho (TAC)
Rua Mal. Guilherme, 26 – Centro
Telefone: (48) 3665.6400
Horário de funcionamento da bilheteria: diariamente (incluindo domingos e feriados), das 13h às 19h.
Ingressos para as peças que ocorrem no Teatro Álvaro de Carvalho, Teatro Ademir Rosa (CIC) podem também ser adquiridos nestes locais, a partir do dia 01/08/2019
– Teatro Ademir Rosa – Centro Integrado de Cultura – CIC
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5.600 – Agronômica
Telefone: (48) 3664.2555
Horário de funcionamento da bilheteria: diariamente (incluindo domingos e feriados), das 13h às 19h
– Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) – Centro de Artes (Ceart)
Av. Me. Benvenuta, 2.007 – Itacorubi – Blocos à esquerda da entrada
Telefone: (48) 3664.8000
Pensamento Giratório: Ingressos gratuitos, distribuídos 1h antes – sujeito à lotação
– Square Corporate
Rod. José Carlos Daux, 5.500 – sala 5A – Saco Grande – Florianópolis
Teatro dos Seres Imaginários – Ingressos gratuitos, distribuídos 1h antes – sujeito à lotação
– Praça Tancredo Neves
Em frente ao Sesc Prainha
– Mercado Público de Florianópolis
Rua Jerônimo Coelho, 60 – Centro
+Inf.: https://sesc-sc.com.br/site/agenda/palco-giratorio
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Informações sobre ingressos:
A compra dos ingressos com cobrança, as inscrições para oficinas e para as vivências podem ser realizadas no espaço de Relacionamento com Clientes do Sesc Prainha e nos locais dos espetáculos. Os ingressos gratuitos serão distribuídos uma hora antes, nos locais dos eventos. A distribuição e venda de ingressos está sujeita à lotação dos locais onde os espetáculos serão realizados. Não haverá devolução de valores.
Ingressos à venda a partir de 19 de julho no espaço de Relacionamento com Clientes do Sesc Prainha:
– R$ 10,00* (Meia-entrada e Trabalhadores do Comércio de Bens, Serviços e Turismo e seus dependentes)
– R$ 20,00 (Público em geral)
– Crianças até 2 anos não pagam
Inscrições de oficinas:
– R$ 20,00* (Meia-entrada e Trabalhadores do Comércio de Bens, Serviços e Turismo e seus dependentes)
– R$ 40,00 (Público em geral)
– Agendamentos para escolas favor ligar para (48) 3229.2209.
*Valor referente à meia-entrada válido para os Trabalhadores do Comércio de Bens, Serviços e Turismo e seus dependentes mediante a apresentação do Cartão Cliente Sesc e demais beneficiários assegurados legalmente, desde que apresentem documento comprobatório, conforme abaixo:
– Idosos mediante apresentação de documento de identificação com foto, de acordo o disposto na Lei nº 12.933 de 2013;
– Pessoas com deficiências mediante apresentação de documento de identificação com foto e cartão de Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social ou um documento emitido pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) – que ateste a aposentadoria da pessoa com deficiência segurada no Regime Geral de Previdência Social (RGPS), de acordo o disposto na Lei nº 12.933 de 2013;
– Estudantes mediante apresentação de carteira de identificação estudantil com foto e prazo de validade, expedida por qualquer Instituição de Ensino, conforme estabelecido na Lei Estadual nº 12.570 de 2003;
– Menores de 18 anos mediante apresentação de documento de identificação com foto, conforme estabelecido na Lei Estadual nº 12.570 de 2003;
– Professores da Educação Básica que estiverem em efetivo exercício, mediante apresentação do documento de identificação com foto e do contracheque que identifique o órgão e/ou estabelecimento de ensino empregador, o funcionário e o cargo que ocupa, conforme estabelecido na Lei Estadual nº 16.448 de 2014.