Segundo Jucca Rodrigues, em um momento histórico as crianças foram colocadas como expressão de um déficit, de uma falta. São os alunos não têm luz e infantes não têm voz. Este olhar autoritário gerou uma indústria de brinquedos e uma indústria cultural que visam diminuir este déficit, esquecendo que a criança é produtora de sua própria cultura.
Por mais que a indústria tente colonizar o imaginário das crianças, não é o brinquedo que determina a brincadeira. As crianças passam sua cultura de geração em geração, uma cultura riquíssima e subversiva.
Jucca trabalha com uma dramaturgia infantil que deixa de pensar no que os adultos têm para falar para as crianças e começa a ouvi-las. Elas não são seres que precisamos preparar para o mundo, mas sim que podem nos preparar e responder perguntas urgentes de problemáticas do mundo atual.
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