Em plena pandemia, cortes de orçamento e assédio no Hospital Universitário/UFSC

Sobre os acontecimentos recentes na UFSC e no Hospital Universitário, entrevistamos o coordenador do Sintufsc (Sindicato de Trabalhadores em Educação das Instituições Públicas de Ensino Superior do Estado de Santa Catarina), Marcus Paulo Pessoa da Silva, nesta quarta-feira (02/06) no JTT – A Manhã com Dignidade.

Desde 2016, ano em que o Hospital Universitário/UFSC passou a ser administrado pela Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), a instituição vem sofrendo com cortes de orçamento. O mais recente retira o acesso dos servidores ao almoço e janta, há mais de 30 anos oferecidos pelo HU. Em resposta à medida, terça-feira (1/6) foi realizado um ato em defesa da alimentação gratuita na instituição de saúde. Segundo Marcus, “A gente não aceita essa nova política e vamos continuar enfrentando a posição da diretoria do HU”

Sobre os casos de abusos das chefias para com os trabalhadores, a categoria está realizando uma campanha de discussão sobre assédio moral na universidade. “A perda de qualidade torna mais barato administrar o hospital e é isso o que a Ebserh pretende” diz Marcus.

Divulgada em ufscaesquerda, a Resolução Normativa 090/2021/CGRAD, publicada em 21 de maio pela Câmara de Graduação (CGRAD), permite que os cursos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) voltem a ofertar disciplinas práticas e teórico-práticas presencialmente a partir do semestre 2021.1, que inicia em 14 de Junho.

Vacinados os trabalhadores da educação a partir do dia 1 de junho, Marcus fala da sensação de receber a primeira dose: “A vacinação chega trazendo um alívio muito grande para a nossa categoria e, ao mesmo tempo, é uma sensação agridoce porque sabemos que muita mais gente deveria estar tendo este acesso”.

Sobre tudo isso e mais um pouco, assista à entrevista:

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