Resoluções da liderança palestina em sua reunião de emergência em 3 de julho de 2023:
1. Convocar os secretários-gerais das forças palestinas para uma reunião de emergência, para discutir e acordar uma visão nacional abrangente enquanto une as fileiras para enfrentar e responder à agressão israelense.
2. Cessar todos os contatos com Israel.
3. Manter a cessação da coordenação da segurança.
4. Manter as atividades dos comitês populares na defesa de cidades, vilas e acampamentos. Todos os departamentos palestinos devem defender seu papel na defesa do povo palestino.
5. A liderança afirma o direito de nosso povo de se defender e incumbe as instituições da Autoridade Palestina de proteger o povo palestino e de utilizar todos os seus recursos para esse fim, destacando que todos devem assumir suas responsabilidades neste campo, com ênfase na adesão ao Direito Internacional.
6. À luz do descumprimento israelense dos entendimentos de Aqaba e Sharm el-Sheikh – a liderança declara que esses entendimentos não são mais válidos e não existem mais.
7. Aderir às instâncias nacionais palestinas e à Organização de Libertação da Palestina como o único e legítimo representante do povo palestino, enquanto adere ao Direito Internacional, e continuar buscando o status de membro pleno do Estado da Palestina nas Nações Unidas, e garantir mais reconhecimento internacional.
8. Solicitar imediatamente ao Conselho de Segurança da ONU que implemente a Resolução 2334 e as resoluções pertinentes sobre proteção internacional ao povo palestino, cessando medidas unilaterais e impondo sanções à potência ocupante.
9. Solicitar ao Tribunal Penal Internacional que agilize o trâmite dos referidos casos.
10. Apoiar as famílias palestinas na apresentação de processos perante o Tribunal Penal Internacional (TPI) contra as forças de ocupação israelenses pelos massacres e assassinatos perpetrados contra civis inocentes.
11. Exigir a revogação da condição de membro de Israel nas Nações Unidas devido ao seu fracasso em implementar as Resoluções 181 e 194.
12. Propor ações contra o Estado ocupante pelos crimes cometidos de que seja responsável durante o período da sua ocupação.
13. Abrir processos contra Israel pelos massacres que cometeu, a destruição de cidades e povoados e o deslocamento do povo palestino durante o período da Nakba (1947/1950).
14. Lançar um apelo imediato para que a comissão internacional de inquérito em andamento no Conselho de Direitos Humanos investigue e encaminhe suas conclusões sobre a responsabilidade da ocupação por esses massacres e atos de terrorismo ao Tribunal Penal Internacional e ao Conselho de Segurança da ONU.
15. Retomar a adesão às restantes convenções da ONU e organizações internacionais.
16. Apresentar processos contra os EUA e a Grã-Bretanha por causa da Declaração de Balfour e exigir reconhecimento, desculpas e compensação.
17. Limitar (Restringir) o relacionamento com a administração dos EUA.
18. Atuar nos níveis árabe, islâmico e internacional para apoiar a postura palestina.