Diretor da Funarte ataca Fernanda Montenegro e declara “guerra irrevogável” aos artistas

Diretor do Centro de Artes Cênicas da Funarte, o encenador Roberto Alvim se referiu à atriz Fernanda Montenegro com adjetivos como “sórdida” e “mentirosa”.

Imagem: Reprodução

Diretor do Centro de Artes Cênicas da Funarte, o encenador Roberto Alvim se referiu à atriz Fernanda Montenegro com adjetivos como “sórdida” e “mentirosa”. Sua postagem, com palavras destacadas em letras maiúsculas, diz o seguinte: “Um amigo meu, bem-intencionado, me perguntou hoje se não era hora de mudar de estratégia e chamar a classe artística pra dialogar. Não, absolutamente não. Trata-se de uma guerra irrevogável. A foto da sórdida Fernanda Montenegro como bruxa sendo queimada em fogueira de livros, publicada hoje na capa de uma revista esquerdista, mostra muito bem a canalhice abissal destas pessoas, assim como demonstra a SEPARAÇÃO entre eles e o povo brasileiro. Temos, sim, que promover uma RENOVAÇÃO completa da classe teatral brasileira. É o ÚNICO jeito de criarmos um RENASCIMENTO da Arte no Teatro nacional. Porque a classe teatral que aí está é radicalmente PODRE. E com gente hipócrita e canalha como eles, que mentem diariamente, deturpando os valores mais nobres de nossa civilização, propagando suas nefastas agendas progressistas, denegrindo nossa sagrada herança judaico-cristã, bom – com essa corja.”

Alvim falava da capa com Fernanda publicada pela revista Quatro Cinco Um, em que aparece retratada como uma bruxa momentos antes de ser queimada em uma fogueira de livros.

Alvim voltou a tratar do assunto no mesmo tom. “Sites, blogs e páginas da classe artística, além de inúmeras postagens, afirmam que sou ‘grosseiro’ e que tenho que ’respeitá-la’, me xingam de tudo que é nome e exigem que eu me retrate e que seja demitido do cargo de diretor de Artes Cênicas. Fernanda MENTE escandalosamente, deturpa a realidade de modo grotesco, ataca o presidente e seus eleitores de modo brutal, e eu sou grosseiro e desrespeitoso, apenas por ter revidado a agressão falaciosa perpetrada por ela?”

Enquanto Fernanda Montenegro é uma atriz com uma carreira irretocável, um verdadeiro símbolo da cultura nacional, que se lançou em defesa da arte, atacada e censurada no governo Bolsonaro; Roberto Alvim é um dramaturgo reacionário, no qual Bolsonaro encontrou um agente capaz de conduzir a intervenção e o aparelhamento da Funarte, através da censura a obras e suspensão de editais. Roberto Alvim leva a cabo uma verdadeira guerra, como colocado em suas próprias palavras.

Se a arte em suas mais diversas manifestações é de fato um martelo que forja a história, segundo nos disse o poeta da revolução, Maiakovski, é hora de empunharmos nossas armas, pois a guerra deles já começou.

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