DCM.- A deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC), que postou foto segurando uma metralhadora e vestindo uma camiseta com imagem da mão de Lula perfurada por balas, é destacada militante da extrema-direita há tempos.
Advogada e jornalista, ela ficou famosa em 2019 ao xingar o então deputado federal David Miranda (PSL-RJ), marido de Glenn Greenwald.
“Vai bichona, usa mais o fato de dar o cu para se vitimizar. Porra, seja um gay macho, caralho!”, escreveu no Twitter.
A relação com os Bolsonaro é íntima e longeva. Júlia era “porta-voz” da escola de tiro .38, em São José, na Grande Florianópolis, que pertencia a seu marido na época, Tony Eduardo.
O lugar era frequentada pelos irmãos Eduardo e Carlos Bolsonaro, que se hospedavam no apartamento do casal. Adélio Bispo, autor do atentado à faca nas eleições de 2018, também esteve lá.
“Ele era mais uma pessoa comum, mais de cem pessoas frequentam o Clube .38 por dia”, disse ela. Olavete, obcecada por armas, se dizia cristã e “mulher de macho de verdade” num perfil que mantinha no Facebook, o Dona de Casa Opressora. A conta foi retirada do ar.
“Eu conheci o Eduardo e o Carlos em 2016 e nós temos uma relação estreita e pessoal com a Heloísa, que agora é esposa do Eduardo. Foram poucos convidados [no casamento de Eduardo e Heloísa], não havia políticos e nem famosos, só a família e amigos”, gabou-se em entrevista a uma rádio local.
Ela sabe toda a história da fakeada. Por isso a elementa foi eleita pela Cambridge analítica dep federal. Uma política inorgânica. Uma tiara na cabeça, uma arma nas mãos e cérebro de camarão.
Julia Zanatta organizou e reuniu encontro fechado com politicos e empresarios membros do Proarmas bolsonaristas no dia 6 de janeiro no auditorio da Alesc bem na vespera do ato terrorista do 8 de janeiro. Nesta reunião destes bolsonaristas foi dita a frase: ” obrigada por estarem aqui e entenderem o que precisa ser feito.”