O jovem de 21 anos que foi encontrado em Motel com o coronel da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Edilson Martins da Silva, 47 em Taguatinga Norte, falou pela primeira vez sobre o ocorrido de sábado (9).
As declarações foram feitas após ele o coronel terem saído da prisão. Acusados, o jovem por atirar com arma de fogo e o policial por estupro, ambos terão de usar tornozeleira eletrônica.
Segundo o depoimento do rapaz, o oficial disse que iria buscar a arma na casa dele para matar, e não deixava ele sair do automóvel.
“Na hora que a gente entrou no carro, ele já engatou a arma e mostrou, sempre com um diálogo de que iria matar o cara, de que ele mata, porque ele é bruto. A gente voltou para comercial para procurar essa tal pessoa. Demos várias voltas, ele andou na contramão e, diversas vezes, apontou a arma na minha cabeça. Eu comecei a mandar mensagens para um amigo, com a localização e gravando tudo o que ele estava falando“, diz.
De acordo com ele, preferiu seguir o que o PM pedia. “Eu já tinha entendido que, se eu não fizesse o que ele falasse, ele ia ficar nervoso e apontar arma na minha cabeça. Então, eu parei de ir contra ele para que não acontecesse nada. Já estava nessa situação”, completou.
Jovem disparou a arma no muro do motel para esvazia-la
Ainda em depoimento sobre o ocorrido, o jovem que foi detido por aturar contra o muro do motel onde estava com o PM no último sábado (9), atirou no local para esvaziar as balas da arma.
Segundo informações recebidas pelo Copom da PMDF, quando policiais militares chegaram ao local, funcionários do estabelecimento confirmaram os disparos no interior do motel e afirmaram que havia um homem armado próximo ao portão.
Ao entrarem no local, os policiais detiveram o jovem, que entregou a pistola calibre .40 travada e sem munição no carregador. De acordo com o registro, a arma do coronel foi utilizada pelo jovem para efetuar diversos tiros no motel, até ficar descarregada.
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