Por Laura Montero.
Cheja Abdalahe, nascida em um campo de refugiados, defende o direito à autodeterminação do seu país – o Sahara Ocidental, a última colónia da África – e denuncia os governos por não trabalharem para garantir o cumprimento dos acordos de paz, nos quais se assinou o referendo pela independência do Sahara Ocidental. Segundo Cheja, os governos, incluindo o espanhol, fazem vista grossa e, com isso, abandonam o povo saharaui à sua sorte. Há “a clara intenção por parte da comunidade internacional de não querer resolver esse conflito“, denuncia.
Coloca como valor máximo a liberdade de todos os seres humanos e a sororidade como forma de relacionamento entre as mulheres, longe da falsa história de que “colocaram na nossa mente que competimos umas com as outras… Quando uma mulher abre os olhos para a sororidade, ela tira um grande peso dos ombros e ainda se sente muito orgulhosa quando, ao longo de sua vida, vai empurrando e abrindo caminho para outras mulheres”.
Apreciem!
Traduzido do espanhol por Mércia Santos / Revisado por Graça Pinheiro