Somente entre domingo (11/10) e esta segunda (12/11) foram registradas ao menos 149 pessoas mortas por conta de diversos enfrentamentos entre milícias houtis e forças leais ao governo iemenita no enclave portuário de Al Hudeida. Deste total, 110 eram combatentes houtis, 32 membros das forças governamentais e sete civis.
A ofensiva na cidade começou em junho, mas se intensificou nos primeiros dias de novembro, deixando desde então ao menos 592 mortos (460 rebeldes houtis, 125 combatentes pró-governo e sete civis), segundo fontes militares e médicas.
Na cidade de Mokha, também se reportou, nas últimas horas, 19 mortes entre soldados do governo e múltiplos feridos entre os insurgentes, que foram levados a centros de saúde nas províncias de Sanaa e Ibb.
As milícias houtis contam com respaldo militar público do Irã, enquanto as forças leais ao governo iemenita recebem ajuda de uma coalizão tripartite formada por Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Estados Unidos.
Números da ONU mostram que, desde que houve a intervenção saudita no conflito armado no Iêmen, em março de 2015, mais de 6.000 civis morreram e cerca de 11 mil ficaram feridos.
De acordo com a organização, o país atravessa a pior crise humanitária do mundo.
(*) Com teleSUR