Companheir@ é companheir@!

Dizem que companheiro é companheiro e filho da puta é filho da puta, eu discordo em parte, pois não vejo mal algum em ser filho de uma puta. Puta é só uma pessoa que exerce uma das atividades mais antigas do mundo, que mal há nisso? Obviamente que muitas vezes essa prática é uma expressão da questão social, mas daí é outra história, não diz respeito ao caráter da vítima nem tão pouco de seus filhos.

E quando a pessoa se faz de companheiro, com o discurso que tem propósitos em comum, que luta pelo mesmo ideal, que quer ser solidário, que acredita na camaradagem e de repente, não mais que de repente, essa pessoa se revela como um aproveitador? Bom, o fato é que o sujeito não é digno de confiança, mas não significa, necessariamente, que sua mãe seja uma puta, porém existem tantas palavras que podem descrever essa criatura, por exemplo: canalha, mau-caráter, ordinário, patife, vigarista, trapaceiro, bandido, entre outras.

O objetivo da frase em questão pode atender perfeitamente bem em tantas situações enfrentadas na vida, que poderíamos pensar em mudar essa máxima para: companheiro é companheiro e patife é patife! Ou algum outro sinônimo que soe bem na frase. Em todas as relações que vivenciamos vamos encontrar companheiros, aqueles que não deixam à inveja e outros sentimentos mesquinhos abafar a dita camaradagem. E claro, não estamos imunes aos patifes, àqueles que fazem de tudo para se dar bem, mesmo que em detrimento daquela pessoa que ele afirma ser companheiro.

Não raras vezes demoramos a reconhecer os patifes, e acabamos passando por momentos difíceis e sofrendo por suas atitudes alinhadas ao individualismo. Companheiros e patifes habitam o mesmo mundo, mas certamente são pessoas completamente opostas e que marcam de modo diferente as relações sociais.