Nota:
Assaltam e sequestram temporalmente a jornalista
Alerta 033-17 – Honduras, quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017 – Comité por la Libre Expresión (C-Libre).
O jornalista independente e correspondente em várias revistas internacionais, Ronnie Huete denunciou que foi seqüestrado em um táxi em Tegucigalpa, no qual foi posteriormente assaltado.
Huete denunciou ao Comitê pela Livre Expressão, que abordou um taxi nos arredores da colônia (bairro) São Miguel, de Tegucigalpa, e que minutos mais tarde subiram nele duas pessoas que o seqüestraram, o taxi rodou por diversas partes da cidade e depois Huete foi abandonado.
O jornalista sofreu o roubo do seu equipamento de trabalho, um computador portátil e seus telefones celulares.
O comunicador é correspondente, entre outras publicações de http://desacato.info/ que se publica no Brasil.
O numeral 9 da Declaração de Princípios de Liberdade de Expressão, diz de forma clara que, o assassinato, seqüestro, intimidação, ameaça aos comunicadores sociais, assim com a destruição material dos meios de comunicação, viola os direitos fundamentais das pessoas e limita severamente a liberdade de expressão. É dever dos Estados prevenir e investigar esses fatos, sancionar seus autores e assegurar às vítimas uma reparação adequada.
A jornalista e defensora dos Direitos Humanos, Evelyn Molina Castañeda, do Centro de Investigação e Promoção dos Direitos Humanos (CIPRODEH), viveu incidente similar quando foi seqüestrada temporalmente e torturada psicologicamente em um transporte público da capital (hondurenha).
Huete denunciou que no dia 15 de fevereiro (2017), foi atropelado por guarda-costas da reitora da Universidade Nacional Autônoma de Honduras (UNAH), Julieta Castellanos, quando foi questionado por Huete sobre o silêncio das autoridades ante as violações dos direitos humanos dos estudantes.
O jornalista faz cobertura permanente das atividades que realizam os estudantes universitários.
Comité por la Libre Expresión