A pandemia do coronavírus não acabou ou mesmo chegou em um estágio considerado controlado pelas autoridades sanitárias. Mesmo assim, muita gente aproveitou o feriado prolongado de 7 de Setembro fazendo o que não é recomendado em todos os protocolos para o combate da covid-19: se aglomerando em praias.
Nesta segunda, o país registrou mais 310 mortes e 10.273 infecções por coronavírus, segundo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), que divulga boletins diários para o acompanhamento da pandemia. Os números resultam das notificações reunidas nas últimas 24 horas pela entidade, que aponta uma marca atual de 126.960 óbitos e 4.147.794 casos da doença no país. A taxa média de letalidade segue em 3,1%.
Em geral, há uma queda no número de notificações aos finais de semana e feriados. Por conta disso, o conselho mensura também a chamada “média móvel”, que considera o movimento dos dados nos gráficos de análise nos sete dias anteriores e corrige distorções entre um eventual número alto registrado no meio de uma semana e o número baixo de final de semana. De acordo com o Conass, a média móvel está em 797, no caso do número de óbitos, e em 34.217 para as notificações de covid-19 no país.
Mesmo estando proibida a frequência nas praias, multidões lotaram diversas delas no Rio de Janeiro. Bares, parques e pontos turísticos também registraram aglomerações, apesar de apelos da prefeitura.
Conforme vinha sendo projetado por autoridades de saúde e outros especialistas, o Brasil foi ultrapassado pela Índia, que agora ocupa o segundo lugar no ranking mundial da pandemia. O país asiático chegou a 4,2 milhões de casos de coronavírus nesta segunda (7) e tem mais de 71 mil mortos pela doença. A liderança global continua sendo dos Estados Unidos, que tem 188 mil óbitos e cerca de 6,3 milhões de pessoas já infectadas.
O que é o novo coronavírus?
Trata-se de uma extensa família de vírus causadores de doenças tanto em animais como em humanos. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em humanos os vários tipos de vírus podem provocar infecções respiratórias que vão de resfriados comuns, como a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), a crises mais graves, como a Síndrome Respiratória Aguda Severa (SARS). O coronavírus descoberto mais recentemente causa a doença covid-19.
Como ajudar quem precisa?
A campanha “Vamos precisar de todo mundo” é uma ação de solidariedade articulada pela Frente Brasil Popular e pela Frente Povo Sem Medo. A plataforma foi criada para ajudar pessoas impactadas pela pandemia da covid-19. De acordo com os organizadores, o objetivo é dar visibilidade e fortalecer as iniciativas populares de cooperação.
Edição: Rodrigo Durão Coelho.